Marco Antonio Jr | A TARDE SP
Há
10 anos no mercado, o Fiat Punto, seguido pelo Bravo, de 2011, foram
dois hatches importantes para a Fiat, antes acostumada ao breve sucesso
do Stilo e alguns insucessos entre modelos médios anteriores. O Punto
equivale ao Palio na Europa, lançado por lá em 1993, e o Bravo é um
esportivo que teve vida curta e que agora se despedem discretamente à
espera do Argo, grande aposta do ano para a Fiat.
Nas
concessionárias são poucas as unidades disponíveis. O Fiat Punto é
vendido no Brasil com três opções de motores: 1,4 litro Fire, além do
e.TorQ 1,6 e 1,8 litro. Na Europa, onde segue em produção, tem o motor
1,2 litro Fire de 69cv, 1,4 litro de 77cv e 1,3 litro Diesel Multijet e o
mesmo design conhecido pelos brasileiros.
No
caso do Bravo, que tem um desenho de forte inspiração na divisão de
luxo Alfa Romeo, o fim será igualmente discreto como foi a sua estreia e
seu desempenho nas vendas. Disponível aqui na versão 1,4 litro T-Jet e
também 1,8 litro e.TorQ, sua produção foi interrompida na Europa abrindo
espaço para o Tipo. Ainda restam algumas unidades nas concessionárias
do país, mas seu fim é dado como certo.
E o Tipo?
Lançado
em 2016, o Fiat Tipo é um hatch premium que tem feito muito sucesso
disponível nas versões hatch, sedã e perua. Seus bons números refletem
os dados de venda da Fiat no velho continente: foram 740 mil unidades em
2016, um crescimento expressivo frente às 653 mil unidades de 2015 e o
melhor ano em cinco para a marca italiana.
Com
o lançamento do Argo, não há chance do Tipo desembarcar no Brasil. O
Argo tem a plataforma X6H, uma evolução do Punto, mas que não traz o
mesmo refinamento do modelo europeu. Outra vez. Ainda assim é bonito,
mantendo o visual que baseia os demais modelos da marca e design
marcante na lateral e traseira.
A
Fiat terá assim um carro para brigar acima do Palio em várias faixas de
preço com suas inúmeras versões e acabamentos, uma característica da
marca. Ainda assim, o Tipo ficará só na especulação para termos
novamente um modelo adaptado ao mercado brasileiro, ainda que inspirado
nos europeus.
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