domingo, 28 de maio de 2017

Corrupção é a característica comum aos assessores escolhidos por Temer


Charge do Mário (Arquivo Google)
Sérgio Roxo e Cleide Carvalho
O Globo
Não bastasse ter o núcleo duro de seu governo atingido por denúncias, Michel Temer também viu, nos últimos seis meses, os aliados que viviam à sua sombra serem colocados sob suspeita. Delações e investigações da Polícia Federal atingiram de amigos de longa data a assessores do Palácio do Planalto. As acusações dos executivos da JBS, tornadas públicas no último dia 19, trouxeram para os holofotes até pessoas ligadas a Temer que estão longe da política. Próximo ao peemedebista desde os anos 1980, o policial militar aposentado João Batista Lima Filho, conhecido como coronel Lima, teria recebido, segundo depoimento de Ricardo Saud, da JBS, R$ 1 milhão do “dinheiro que Temer roubou para ele do valor pago pelo PT para comprar o apoio do PMDB a Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2014”.
Lima faz parte do trio de amigos mais íntimos do presidente, ao lado de José Yunes – ex-assessor especial da Presidência que deixou o cargo em dezembro após um executivo da Odebrecht revelar que ele recebeu R$ 1 milhão em 2014 – e de Wagner Rossi — também citado na delação da JBS. “São as pessoas que ele mais confia. São relações de décadas. Os três têm grande intimidade com o Michel” — conta um peemedebista.
MARQUETEIRO – Outro integrante do núcleo paulista atingido pela delação da JBS foi o marqueteiro Elsinho Mouco, que trabalha com Temer há mais de 15 anos.
Entre o grupo formado pelo presidente durante o seu período na Câmara e levado ao Planalto, foram acusados o deputado Rodrigo Rocha Loures e ex-assessores especiais Sandro Mabel e Tadeu Filipelli, que foi preso semana passada.
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