Empreiteiros presos, nesta quarta-feira (29), são investigados por serem beneficiados em processo licitatório em Valadares
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), as investigações apontaram uma fraude nos contratos para serviços de manutenção e reparos em ruas e logradouros para melhorias no trânsito da cidade. Os valores dos contratos firmados em 2015, de acordo com o órgão, chegaram a R$ 4 milhões e a origem da verba para o pagamento vinha das multas aplicadas pelos agentes de trânsito municipais.
Ainda de acordo com a Promotoria, os contratos estariam endereçados aos possíveis ganhadores. No pregão realizado em 2015, uma confusão na documentação acabou anulando o processo licitatório, gerando outro chamamento público. Segundo o MP, a manobra acabou beneficiando a empresa que tinha acertado a vitória no pregão. Posteriormente, a empreiteira que havia vencido a licitação anulada também teria sido beneficiada financeiramente.
Os envolvidos no esquema criminoso podem responder por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude em licitação – cujas as penas, somadas podem chegar a 19 anos de prisão.
Mar de Lama
A operação "Mar de Lama" investiga, desde 2016, irregularidades em processos licitatórios realizadas pela Prefeitura de Governador Valadares e no SAAE. Além das prisões, servidores públicos e vereadores foram afastados dos cargos suspeitos de participarem do esquema criminoso de desvio de recursos públicos.
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