NO DNA DA MARCA – Dona do crediário mais popular do Brasil, Casas Bahia permite parcelamento em mais de 12 vezes no carnê
Uma das modalidades de compras mais antigas no
mercado brasileiro, o carnê voltou a aparecer como solução para muitos
consumidores em tempos de juros do cartão de crédito nas alturas e
restrição de empréstimos por parte de bancos e financeiras.
As vendas parceladas no boleto cresceram 29% no ano passado, na comparação com 2015. E a expectativa é a de que o aumento chegue a 37% em 2017, ante 2016, segundo estimativa da MultiCrédito, empresa que atua há mais de 30 anos no setor.
Segmentos como relojoaria, ótica, móveis, decoração e estética são alguns dos que mais percebem o incremento do crediário.
“O mote dos anúncios voltados a ‘quanto você quer pagar?’ tem forte apelo perante o consumidor. Mas para evitar o risco de inadimplência é preciso investir em tecnologia e inteligência, principalmente no que diz respeito a conceder crédito para pessoas que não têm conta bancária, por exemplo. Temos cada vez mais demanda do varejo para identificar os melhores consumidores”, afirma Peralta.
Segundo ele, a maioria das lojas, das grandes redes varejistas ao pequeno comércio, faz com que o consumidor pague o crediário no próprio estabelecimento. “Assim o cliente vê os produtos e acaba consumindo mais”, diz.
Pesquisa do SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 30% dos consumidores ainda utilizam crediário ou carnê. Desses, 48% possuem em média 1,7 carnês ou crediário atualmente.
Sonho de consumo
A contratação do serviço é feita principalmente por meio da solicitação à loja (58,5%) e as principais motivações para ter esse tipo de serviço é poder comprar mais (42,3%) e realizar um sonho de consumo (20,2%).
O crediário e o carnê são utilizados, principalmente, para compras de roupas (75%), calçados (64%) e eletrodomésticos (34,3%), sendo que 17,6% fazem compras parceladas usando esses meios ao menos uma vez por mês.
As vendas parceladas no boleto cresceram 29% no ano passado, na comparação com 2015. E a expectativa é a de que o aumento chegue a 37% em 2017, ante 2016, segundo estimativa da MultiCrédito, empresa que atua há mais de 30 anos no setor.
Segmentos como relojoaria, ótica, móveis, decoração e estética são alguns dos que mais percebem o incremento do crediário.
“Para os lojistas, o crediário funciona como um instrumento para aumentar as vendas em um ambiente de crise e oferta restrita de crédito”Segundo o vice-presidente comercial da MultiCrédito, Flávio Vaz Peralta, o aumento do uso dos carnês é decorrência de dois fatores. “Do lado do consumidor, o crediário atende a um público não ‘bancarizado’, que não possui cartão, mas que trabalha no mercado informal e gera receita. Esse consumidor ajusta a parcela de acordo com o bolso”, diz. Já para lojistas, funciona como um “novo” instrumento para aumentar as vendas em um ambiente de crise e oferta restrita de crédito.
Flávio Vaz Peralta
vice-presidente da MultiCrédito
“O mote dos anúncios voltados a ‘quanto você quer pagar?’ tem forte apelo perante o consumidor. Mas para evitar o risco de inadimplência é preciso investir em tecnologia e inteligência, principalmente no que diz respeito a conceder crédito para pessoas que não têm conta bancária, por exemplo. Temos cada vez mais demanda do varejo para identificar os melhores consumidores”, afirma Peralta.
Segundo ele, a maioria das lojas, das grandes redes varejistas ao pequeno comércio, faz com que o consumidor pague o crediário no próprio estabelecimento. “Assim o cliente vê os produtos e acaba consumindo mais”, diz.
29% dos consumidores que usam carnê têm de 21 a 30 anos, mostra pesquisa da MultiCrédito feita no último trimestre de 2016 com 1.759 consumidores inadimplentes
Pesquisa do SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 30% dos consumidores ainda utilizam crediário ou carnê. Desses, 48% possuem em média 1,7 carnês ou crediário atualmente.
Sonho de consumo
A contratação do serviço é feita principalmente por meio da solicitação à loja (58,5%) e as principais motivações para ter esse tipo de serviço é poder comprar mais (42,3%) e realizar um sonho de consumo (20,2%).
6% taxa de juros mensal média aplicada no crediário em mInas, segundo a anefac. a do cartão de crédito, por exemplo, passa de 15%; no cheque especial, chega a 12,58%Em relação à inadimplência no uso do crediário ou carnê, 32,7% dos entrevistados que possuem essas modalidades já ficaram com o nome sujo pelo não pagamento e 5,9% ainda estão negativados.
O crediário e o carnê são utilizados, principalmente, para compras de roupas (75%), calçados (64%) e eletrodomésticos (34,3%), sendo que 17,6% fazem compras parceladas usando esses meios ao menos uma vez por mês.
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