domingo, 29 de janeiro de 2017

Família de Teori Zavascki tem razão ao exigir investigações mais aprofundadas


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Afinal, quem pode garantir se foi um acidente ou um atentado?
Silvia Zanolla
A família do ministro Teori Zavascki teria mil motivos para não continuar com as investigações, caso não houvesse dados suspeitos. Mas o que realmente me intriga são os extremos sobre o caso: de um lado aqueles que têm certeza que não houve crime e de outro os que têm certeza que houve assassinato, isso no segundo dia. Pensamentos extremistas levam ao fanatismo e não contribuem para com o esclarecimento, porque fecham a questão. Fico impressionada com isso!
Uma coisa que sempre me inquieta são as definitivas certezas, seja de um lado, seja de outro. Isso sempre me assusta. Assisti a vários casos em que mal o crime aconteceu e já haviam”linhas de investigação incontestáveis”; todas deixaram lacunas. Prefiro não citá-las, motivos óbvios.
Não digo que o ministro foi assassinado e não digo que não foi. Prefiro uma postura digamos, mais científica. Infelizmente, precisamos de respostas imediatas. A troco de quê???
RACIONALIDADE – Sobre a relação entre ideologia e racionalidade, podemos encontrar ensaios nas obras de vários pesquisadores e estudiosos clássicos, em Sociologia, Antropologia, Filosofia e Psicologia.
Gosto muito do filósofo, musicista e sociólogo alemão T. Adorno, que se baseia na teoria do conhecimento, e sobretudo de Freud, quando afirma que ”a razão é permeada pela irracionalidade”.
Para Freud, qualquer elaboração da razão é perpassada por elementos como pensamento, memória e fantasias, e neste último quesito destacam-se as necessidades, emoções e sentimentos humanos. Por isso (entre tantas coisas), o ser humano, assim como a racionalidade, é tão complexo e contraditório.
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