domingo, 30 de outubro de 2016

'Nem as eleições escapam da crise', reclama ambulante em Macapá


Baixa procura por refresco decepciona vendedor.
Em Macapá, eleitores escolhem novo prefeito no 2º turno.

Do G1 AP
Ambulante Darlan Pacheco reclama das vendas em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)Ambulante Darlan Pacheco reclama das vendas em Macapá (Foto: Abinoan Santiago/G1)
Em Macapá, nem as Eleições 2016 escaparam das críticas dos efeitos causados pela crise. O eleitor Darlan Pacheco Nascimento, de 22 anos, aproveita o momento democrático para tirar uma renda extra, mas lamenta que o pleito deste ano tenha deixado resultados ruins, segundo ele.

Acostumado nos dias de votação a vender em média R$ 170 em geladinhos ou sacolés, também conhecidos como "chopp", o autônomo diz que neste ano, o rendimento não chegou perto da metade. Nem o calor que castigou Macapá neste domingo (30) ajudou a alavancar as vendas do refresco.
"Nem as eleições escaparam dela [crise] . Afetou muito. Eu costumava vender R$ 170, mas até agora foram apenas R$ 30. Isso é muito ruim porque hoje em dia, nem debaixo desse calor, a gente não é mais procurado pelos eleitores", comentou o autônomo.
2º turno
Os cidadãos de Macapá voltam às urnas neste domingo para escolher o novo prefeito da capital. Clécio Luis, da Rede, e Gilvam Borges, do PMDB, disputam a preferência de 277.689 eleitores.

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