quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O cinismo de Barusco


O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco dirá à Polícia Federal que os R$ 300 mil apreendidos pela Operação Greenfield em sua casa pertencem à sua mulher.
A informação é do colunista Lauro Jardim, que acrescenta que se for comprovado que o dinheiro é dele e que não tem lastro, Barusco terá sérios problemas com seu acordo de colaboração.
O Jornal do Brasil vem insistindo que esses monstros da delinquência que destroem um país não podem ter suas prisões relaxadas e serem punidos apenas com tornozeleiras. E muito menos podem ter seus bens protegidos. Este é o cinismo que também se estende ao fato de uma empresa, sem poderes de sacar sem o conhecimentos dos acionistas, pagar a seu executivo R$ 120 milhões por ter livrado seus sócios da cadeia. E eles ainda têm seus bens protegidos por serem delatores e alcaguetes.
Pedro Barusco
Pedro Barusco
A prova disso é que um delinquente, trombadinha, pivete como Barusco vai para a sua casa fumar charuto Cohiba - que custa cada um R$ 100 - com uma tornozeleira que não deve nem estar funcionando. Em sua casa, ele deve fumar os dez charutos, mais que um salário mínimo.
Ao encontrarem em sua residência R$ 300 mil, ele cinicamente se prepara para afirmar que o dinheiro era de sua mulher. Pode ser que seja verdade. Sua mulher pode ter dotes profissionais que lhe permitam ter em casa valores até maiores que esses, mas como fica o país que se prejudicou por obra deles? A corrupção desses delinquentes deve enterrar por dia um suicida desempregado, que não tem como botar comida na mesa e nem manter a saúde da sua família.

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