A limpeza que se faz necessária na política brasileira é cada vez mais gritante.
O corporativismo dos corruptos de todos os naipes e colarinhos evidencia-se a todo momento de forma descarada e despudorada.
Seu alvo preferencial, e melhor testemunho do mal que impera nas entranhas do Congresso Nacional, tem sido o Deputado Jair Bolsonaro
e seu crescente prestígio junto à sociedade, ávida por ser representada
por uma maioria de brasileiros honestos, desassombrados e comprometidos
com a verdade.
O Supremo Tribunal Federal, em uma
demonstração de claudicância moral, aceitou a acusação de incitação ao
crime de estupro feita a Bolsonaro por uma parlamentar reconhecidamente
desequilibrada e que, efetivamente, é a criminosa deste episódio. Isto
não deixa dúvidas quando à necessidade de também renovar-lhe o perfil
pela alteração dos critérios de escolha dos seus ministros, em benefício
da justiça e da prevalência do princípio republicano da independência
dos poderes.
Agora, – não para surpresa, porque, de
onde há predominância da desonestidade, não se espera que saia outra
coisa – o Conselho de “Ética” da Câmara (é acintoso falar-se de ética em
um lugar habitado por uma maioria que não sabe o que é isto) pretende
julgá-lo por apologia à tortura, fazendo vista grossa ao crime de
reverência e louvação ao terrorismo realizado pelos deputados Valmir Carlos da Assunção (PT/BA) e Glauber Braga (PSol/RJ), quando, nas mesmas condições em que Bolsonaro homenageou o Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra, lembraram os nomes de Luiz Carlos Prestes,
o líder comunista que, entre outros crimes, mandou assassinar a jovem
Elza Fernandes (16 anos) por “crime de traição à causa”; Carlos Marighela
que, entre outras “obras”, é o autor de um “mini-manual” que, até os
dias de hoje, serve de base à ação criminosa e indiscriminada de
terroristas ao redor do mundo; e Carlos Lamarca, o Capitão desertor e traidor que, entre outros assassinatos, matou a coronhadas o Ten PMSP Alberto Mendes Jr.
Sinto-me particularmente ofendido e
justificadamente revoltado com o fato, pois, como cidadão brasileiro,
tive rejeitada pelo patético Sr Dep Waldir Maranhão a representação que
fiz contra os deputados acima citados junto à Mesa Diretora da Câmara
dos Deputados, o que, salvo outro juízo e outra atitude daquela casa,
pretensamente representativa do poder popular, caracteriza a aplicação
da regra chula dos dois pesos e duas medidas!
Torno pública a minha contrariedade e o
meu cada vez mais embasado cepticismo em relação ao caráter da imensa
maioria dos atuais parlamentares, representantes, isto sim, de suas
vantagens pessoais e de seu inconfessável desprezo pela honestidade,
pela verdade, pela liberdade e pela supremacia do interesse nacional.
Os brasileiros estão amadurecendo e,
nessa mutação, abrem os olhos para o que é direito e para o que é o seu
dever e acabarão por execrar da vida pública os que fazem dela o caldo
de cultura em que se desenvolve a corrupção, principal atrativo da ralé
que ainda habita os esgotos do poder.
A verdadeira justiça tarda, mas não falha! Isto não é uma ameaça, é um aviso!
Gen Bda Paulo Chagas
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