domingo, 1 de maio de 2016

Cubanos fazem marcha neste 1º de Maio pela flexibilização econômica


Somente em Havana participaram 600 mil pessoas, segundo o governo.
Eles expressaram seu apoio aos governos do Brasil e da Venezuela.

Da France Presse
Cubanos mostram fotografias do ex-presidente Fidel Castro e do atual, Raúl Castro, na festa do 1º de maio (Foto: Adalberto Roque / AFP)Cubanos mostram fotografias do ex-presidente Fidel Castro e do atual, Raúl Castro, na festa do 1º de maio (Foto: Adalberto Roque / AFP)
Milhares de trabalhadores cubanos marcharam neste domingo pelo 1º de Maio em apoio às medidas de flexibilização econômicas de Raúl Castro, que presidiu a cerimônia em Havana.
Os manifestantes também expressaram seu apoio aos governos do Brasil e da Venezuela.
Como todos os anos, empregados e estudantes desfilaram em vários pontos da ilha para celebrar o Dia do Trabalho.
Somente em Havana participaram 600 mil pessoas, segundo a imprensa estatal, aos gritos de apoio ao socialismo.
"Este 1º de maio é um dia também para denunciar as manobras dirigidas para debilitar os processos de integração regional de nossa América, revertir os avanços alcançados nas políticas sociais e desestabilizar os governos de esquerda e progressistas no poder", afirmou Ulises Guilarte, secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba.
Durante seu discurso, Guilarte, membro do poderoso Birô Político do Partido Comunista de Cuba, mencionou em particular os governos do Brasil, Venezuela, Brasil, Bolívia, Equador e El Salvador.
Os trabalhadores também saudaram a "atualização do modelo econômico" promovido desde 2008 pelo governo de Raúl Castro, e que inclui uma cautelosa abertura para o setor privado e investimentos estrangeiros.

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