A saída de
Dilma anima o mercado e dá mais confiança aos investidores. Que o Senado
apresse seu trabalho para defenestrar a incompetente que está
arruinando o país. Tchau, Dilma, tchau Lula:
O
principal índice de ações da Bolsa de Valores de São Paulo opera em alta
nesta quarta-feira (27) de atenção às decisões de política monetária no
Brasil e nos Estados Unidos. Os sinais de apoio político ao provável
governo Michel Temer animam investidores em meio à valorização dos
preços do petróleo.
De acordo
com apuração da Folha de S.Paulo, Temer negocia com o Congresso a
aprovação rápida de algumas medidas assim que assumir a Presidência. O
vice-presidente quer trazer o “PSDB inteiro” para o seu eventual governo
e admite realizar “cortes radicais” no Orçamento para não criar novos
impostos.
Quanto
aos nomes para ministérios, a ideia de participação do senador José
Serra avançou. Ele é cotado para o Ministério da Educação. No
Planejamento, o senador Romero Jucá é considerado como certo. Em entrevista a O Financista, o peemedebista afirmou que o ajuste fiscal será tema recorrente em um eventual governo Temer.
Além
disso, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o preferido
para a Fazenda e na terça-feira (26) foi escolhido de forma indireta
por Temer. Meirelles inclusive poderá dar a palavra final sobre a
escolha dos presidentes dos bancos federais e do BC.
De acordo
com pesquisa feita pelos principais jornais do país, a oposição
apresenta uma boa vantagem em relação aos votos necessários para afastar
a presidente Dilma Rousseff por 180 dias. Para isso, 41 dos 81
senadores precisam ser favoráveis ao processo. O pior cenário é o do
jornal Folha de S.Paulo, que contabiliza 51 votos pelo impeachment de
Dilma, frente a 21 senadores contrários.
Na agenda
do dia, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) anuncia
o patamar da taxa Selic após fechamento do mercado. O consenso dos
economistas aponta estabilidade do juro básico em 14,25%. Há expectativa
quanto aos votos de Sidnei Marques e Tony Volpon, que podem dar
consenso em torno da manutenção e reforçar a perspectiva de afrouxamento
monetário no curto prazo.
No
exterior, o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano)
também não deve mexer na taxa de juros, mas pode trazer recados em seu
comunicado – divulgado às 15 horas e sem coletiva de imprensa neste mês.
O mercado busca pistas sobre um possível aumento da taxa de juros dos
Estados Unidos ainda em 2016.
As bolsas
europeias e os índices norte-americanos têm fracas variações negativas
aguardando o recado do Fed. O preço do petróleo avança com sinais de
recuo nas reservas dos EUA.
Por volta de 10h15, o Ibovespa subia 1,10%, aos 53.667 pontos. (O Financista).
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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