Enquanto o governo Dilma Rousseff agoniza em praça publica e o vice-presidente Michel Temer vai montando um novo Ministério à espera do impeachment inevitável, uma onda de vandalismo e acampamentos contra o “golpe” fictício varre o País, prejudicando ainda mais a economia e aumentando as legiões de desempregados, embora fazendo o lançamento do novo discurso das esquerdas progressistas, hipoteticamente a favor dos trabalhadores, no estilo louco de hospício.
A baderna é protagonizada por pequenos grupos de pelegos, mas é suficiente para infernizar a vida de quem ainda tem trabalho e quer exercer seu direito de ir e vir.
Ateando fogo em pneus, pedaços de madeira e sacos de lixo, esses marginais promovem o caos visando a sobrevivência política e as boquinhas nas próximas eleições , sabe-se lá quando.
RADICALIZAÇÃO
Como essa radicalização em nada pode ajudar os brasileiros desempregados – é o maior drama do país, mas não aparece nas faixas e cartazes exibidos nos protestos – os patrões dessa gente que para fazer fogueiras ganha R$ 50/dia mais pão com mortadela, certamente estarão perdendo muitos de seus antigos votos.
Ao tentar incendiar o país que levaram à falência, os petistas não pensam nas vítimas do desemprego e da paralisia econômica patrocinadas por seus líderes incompetentes, não ajudam o povo brasileiro com imagens e histórias assustadoras e comoventes de quem, de uma hora para outra, tem que lutar apenas pela sobrevivência, assistindo ao contínuo fechamento de lojas e fábricas e os respectivos postos de trabalho.
NA VIDA REAL…
Será que os petistas em Brasília, que já estão esvaziando as gavetas da administração, não se sensibilizam com estas cenas da vida real? São dois Brasis diferentes, que cada vez mais se afastam um do outro, e ainda que paguemos o pato, as cabeças que estarão rolando no abismo não são as nossas. São as dos “cumpanheiros”.
Que cavem bem fundo a cova de seu futuro político. Que caprichem no fogo, nos pneus, na insanidade , no buraco negro da radicalização. E que a terra lhes seja leve.
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