quarta-feira, 30 de março de 2016

Falta de caixões na rede pública do DF mantém 4 corpos no IML há 15 dias


Governo diz que desabastecimento de urnas de 60 cm foi temporário.
Auxílio é para famílias de baixa renda e indigentes; ajuda é de R$ 415.

Raquel MoraisDo G1 DF
Por problemas na compra de caixões oferecidos pelo governo a famílias de baixa renda e a indigentes, quatro corpos são mantidos há duas semanas no Instituto Médico Legal de Brasília. A Secretaria de Desenvolvimento Social afirmou nesta quarta-feira (30) que o desabastecimento foi temporário e atingiu apenas urnas de 60 centímetros. Os sepultamentos de bebês por meio da medida foram retomados nesta terça.

O governo do Distrito Federal não disse quantos corpos deixaram de ser enterrados no período nem quantos permanecem em hospitais da rede pública, mas informou que as crianças foram enterradas em urnas maiores. O auxílio por morte tem limite de R$ 415 e considera a entrega do caixão, do velório e do enterro – incluindo o transporte funerário, uso de capela, pagamento de taxas e colocação de placa de identificação.
A retirada dos corpos do IML só pode ser feita por uma unidade do Centro Referência de Assistência Social. A unidade – assim como os Creas e as SUAS 24 horas – é responsável pela avaliação de quem pode solicitar o benefício. Em média, o DF faz seis sepultamentos do tipo por dia.
As famílias dos mortos não precisam arcar com nada. As urnas disponibilizadas são de 60 centímetros, 80 centímetros, 100 centímetros, 140 centímetros, 190 centímetros e 210 centímetros.
Ainda de acordo com o GDF, na última compra foram adquiridos 680 caixões. O processo vence neste ano. Já havia disponível outras 637 urnas, do estoque de 2014 e 2015.

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