quinta-feira, 3 de março de 2016

Estudantes protestam contra redução de poder do Parlamento na Venezuela


Jovens encapuzados protestaram contra decisão do Supremo.
Sentença limitou controle do Parlamento sobre o Executivo.

Da France Presse
Estudantes na cidade de San Cristóbal durante protesto contra redução de poderes do Parlamento na Venezuela (Foto: George Castellano/AFP)Estudantes na cidade de San Cristóbal durante protesto contra redução de poderes do Parlamento na Venezuela (Foto: George Castellano/AFP)
Estudantes enfrentaram a polícia nesta quarta-feira (2) na cidade venezuelana de San Cristóbal, na fronteira com a Colômbia, durante protestos contra a decisão do Supremo Tribunal que reduziu faculdades do Parlamento, dominado pela oposição.
O governador do estado de Táchira, José Vielma Mora, informou no Twitter que "encapuzados violentos" da Universidade Católica atacaram "com pedras, morteiros e coquetéis molotov" membros da polícia local.
Os alunos protestavam contra a sentença do Supremo que limitou o controle do Parlamento sobre o Executivo e eliminou a supervisão dos atos dos poderes Judiciário, Eleitoral e Cidadão.
Estudantes na cidade de San Cristóbal, na Venezuela, fazem barricadas durante protesto contra redução de poderes do Parlamento (Foto: George Castellano/AFP)Estudantes na cidade de San Cristóbal, na Venezuela, fazem barricadas durante protesto contra redução de poderes do Parlamento (Foto: George Castellano/AFP)
Um jornalista da AFP observou um manifestante sendo atingido no peito por um disparo de cartucho, quando um grupo de jovens lançava pedras contra a polícia, nos arredores da sede do governo.
"Com a violência apoiam a AN, que quer vulnerar o estado de direito constitucional de #DDHH com a 'Lei de Anistia", escreveu Vielma Mora sobre o projeto promovido pela oposição para libertar 76 presos políticos, entre eles o líder radical Leopoldo López.
A justiça venezuelana condenou López a quase 14 anos de prisão por incitar à violência durante os protestos que buscavam a saída do presidente Nicolás Maduro em 2014, que deixaram 43 mortos e mais de 800 feridos.

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