Empreiteira pagou em moeda sonante os R$ 180 mil gastos só com a cozinha, eletrodomésticos e área de serviço. Parece que a empresa gosta muito dos amigos do filho de Lula, que, no papel ao menos, são os donos do imóvel
Reportagem do Estadão traz
detalhes do depoimento ao Ministério Público do funcionário da Kitchens
que cuidou da venda de móveis e eletrodomésticos para o tríplex de
Guarujá e para o sítio de Atibaia frequentado por Lula e sua família —
aqueles que não são dele, sabem?
Vamos lá.
1: a primeira parcela do pagamento foi feita por Paulo Gordilho, ex-executivo da OAS: R$ 50 mil, em dinheiro vivo;
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2: o total da compra para o sítio: R$ 180 mil;
3: as demais parcelas foram pagas também em dinheiro, na própria loja;
4: só em mobiliários e eletrodomésticos para a cozinha, foram R$ 130 mil. Também se compraram móveis para a área de serviço;
5: a Kitchens não foi autorizada a entrar para fazer a medição; teve de se contentar com uma planta;
6:
o funcionário da Kitchens confirmou que a OAS também comprou cozinha e
armários para o tríplex no Guarujá. Nesse caso, o pagamento foi feito
por transferência bancária.
O sítio, como se sabe, pertence, oficialmente, a dois sócios de Lulinha, filho de Lulão: Fernando Bittar e Jonas Suassuna.
Vai
ver a OAS gosta muito deles, sei lá… Ou, segundo a exótica explicação
de Gilberto Carvalho, a empreiteira quis dar um presente a Lula e
resolveu fazê-lo investindo no sítio dos amigos dos filhos…
Sabe
como é… Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, é amigo pessoal de Lula. E
amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves. É o Caminhão do
Leozão.
A cada dia, a história se torna mais ridícula!
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