domingo, 7 de fevereiro de 2016

Capote da Madrugada reúne milhares com muito frevo, folia e animação


Tradicional bloco de rua percorreu ruas e avenidas da Zona Leste da Capital.
Pessoas de todas as idades aproveitaram o sábado de carnaval para brincar.

Wenner Tito e Fernando BritoDo G1 PI
Capote, ave típica do Piauí, é o mascote do bloco (Foto: Wenner Tito/G1)Capote, ave típica do Piauí, é o mascote do bloco (Foto: Wenner Tito/G1)
O famoso "tô fraco" deste ano na verdade está mais forte do que nunca. O bloco de rua teresinense 'Capote da Madruga', que é inspirado no tradicional 'Galo da Madrugada' de Recife, levou milhares de pessoas para as ruas e avenidas da Zona Leste da capital. A festa que completa 13 anos em 2016, garantiu mais uma edição de sucesso com muita animação, folia e frevo.

O tradicional bloco que vem resgatando o carnaval de rua da capital levou este ano pessoas dos mais diferentes perfis. Na avenida, jovens, adultos, idosos, crianças acompanhadas com seus familiares e ainda pessoas com deficiência curtiram a folia. Na avenida, pessoas fantasiadas, bonecos de Olinda, banda, carros de som, e um capote de mais de 5 metros comporam a festa do Capote da Madrugada.
Nicolas e Nise aproveitaram o Capote da Madrugada em Teresina (Foto: Wenner Tito/G1)Nicolas e Miza aproveitaram o Capote da Madruga-
da em Teresina (Foto: Wenner Tito/G1)
Capote da Madrugada reúne milhares na Zona Leste da capital (Foto: Wenner Tito/G1)Capote da Madrugada reúne milhares na Zona Leste
a capital (Foto: Wenner Tito/G1)
Os foliões que tradicionalmente participam da festa desde o surgimento se concentraram em frente a um restaurante na Avenida Dom Severino, Zona Leste, e desfilaram pelas ruas da região ao som da banda.

Na banda, os metais trombone, trompete, tuba e saxofone, instrumentos que tipicamente compõem a 'orquestra carnavalesca', tocaram a sinfonia do frevo e das famosas marchinhas.

Na rua, o casal Nicolas Barbosa e Miza de Oliveira, preferiram passar o Carnaval na capital. Todos os anos eles costumam viajar e passar a folia do rei momo em Olinda, mas este ano eles preferiram passar em Teresina, no bloco do Capote.

"Eu gosto muito do capote porque tem esse resgate do carnaval tradicional. Tem marchinhas e frevos comuns à cultura pernambucana. Mesmo assim, a identidade do Capote é uma coisa bem local, muito teresinese", disse ela.

Até gringo participou da festa. O jovem de 17 anos, Tim Lenke, que é da Alemanha e está em Teresina há seis meses em um intercâmbio, comparou o carnaval brasileiro com o alemão. O daqui, só foram elogios. "A Alemanha tem carnaval, mas é muito diferente do que o daqui. Lá acontece apenas em algumas cidades e aqui é uma coisa bem mais envolvente, que movimenta o país inteiro. E pelo que parece, todo mundo participa", contou.

Outro folião que decidiu passar o carnaval no Capote foi o advogado Roberto Moreno. "Por incrível que pareça é a primeira vez que eu venho no Capote. Morei muitos anos no Recife e lá eu participava sempre do Galo da Madrugada. Então tive a curiosidade de conhecer o Capote. O movimento lá começou como era aqui hoje. Então tem muito potencial para crescer ainda mais", disse.

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