Mário Assis Causanilhas
Não pretendo ser o dono da verdade e nem descobrir a pólvora sem fazer barulho, mas a China deu um nó tático no capitalismo ocidental. Na ânsia de maximizar lucros e resultados, as empresas foram, paulatinamente, transferindo para a China as suas linhas de produção e, ao mesmo tempo, criando um modelo de substituição de importações às avessas.
Agora, um espirro da China transforma-se numa pneumonia no Ocidente. Hoje, a China está preparada para ditar as regras do comércio internacional, estabelecer parâmetros cambiais e limitar o preço das principais commodities.
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A HEGEMONIA DO DÓLAR
Flávio José Bortolotto
Os EUA operam a moeda hegemônica internacional, US$ dollar, reserva principal de aproximadamente 70% de todas as economias, e o esquema funciona como um poderoso eletro-ímã atraidor de capitais do mundo todo, principalmente da China, e isso constitui poderosa pressão anti-inflacionária nos EUA.
O Brasil vem perdendo capitais em ritmo crescente, com pico pouco antes de nossa grande depreciação do real em relação ao US$ dollar de cerca de 50% no último ano, e isso se traduz em poderosa pressão inflacionária no Brasil.
Os juros básicos e comerciais nos EUA são reduzidos, porque lá há abundância de capital, mas são altíssimos no Brasil, porque aqui há grande escassez de capital. Temos que capitalizar nossa Economia.
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A MALANDRAGEM CHINESA
Carlos Newton
Para dar o salto triplo na economia, a China se valeu da mão-de-obra baratíssima e permitiu a instalação das indústrias mais poluidoras do planeta. Com isso, tirou da miséria a maior parte da população e se tornou a segunda maior economia do mundo.
Agora, surgiram os problemas. A poluição é intolerável. As estatísticas oficiais, sempre fraudadas, dizem que são 400 mil mortos por ano. Podemos aumentar para 8 milhões, que ainda sai barato. O famoso Rio Amarelo tornou-se marrom e está morrendo. Os trabalhadores já conquistaram alguns dias férias e aposentadoria. Outros direitos trabalhistas fatalmente terão de ser concedidos. Tudo isso custa dinheiro.
Só que agora a China já pode dar as cartas. Sua aliança com a Rússia lhe garantirá a energia de que necessita para manter o crescimento e desafiar a hegemonia do dólar. E assim caminha a humanidade.
Não pretendo ser o dono da verdade e nem descobrir a pólvora sem fazer barulho, mas a China deu um nó tático no capitalismo ocidental. Na ânsia de maximizar lucros e resultados, as empresas foram, paulatinamente, transferindo para a China as suas linhas de produção e, ao mesmo tempo, criando um modelo de substituição de importações às avessas.
Agora, um espirro da China transforma-se numa pneumonia no Ocidente. Hoje, a China está preparada para ditar as regras do comércio internacional, estabelecer parâmetros cambiais e limitar o preço das principais commodities.
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A HEGEMONIA DO DÓLAR
Flávio José Bortolotto
Os EUA operam a moeda hegemônica internacional, US$ dollar, reserva principal de aproximadamente 70% de todas as economias, e o esquema funciona como um poderoso eletro-ímã atraidor de capitais do mundo todo, principalmente da China, e isso constitui poderosa pressão anti-inflacionária nos EUA.
O Brasil vem perdendo capitais em ritmo crescente, com pico pouco antes de nossa grande depreciação do real em relação ao US$ dollar de cerca de 50% no último ano, e isso se traduz em poderosa pressão inflacionária no Brasil.
Os juros básicos e comerciais nos EUA são reduzidos, porque lá há abundância de capital, mas são altíssimos no Brasil, porque aqui há grande escassez de capital. Temos que capitalizar nossa Economia.
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A MALANDRAGEM CHINESA
Carlos Newton
Para dar o salto triplo na economia, a China se valeu da mão-de-obra baratíssima e permitiu a instalação das indústrias mais poluidoras do planeta. Com isso, tirou da miséria a maior parte da população e se tornou a segunda maior economia do mundo.
Agora, surgiram os problemas. A poluição é intolerável. As estatísticas oficiais, sempre fraudadas, dizem que são 400 mil mortos por ano. Podemos aumentar para 8 milhões, que ainda sai barato. O famoso Rio Amarelo tornou-se marrom e está morrendo. Os trabalhadores já conquistaram alguns dias férias e aposentadoria. Outros direitos trabalhistas fatalmente terão de ser concedidos. Tudo isso custa dinheiro.
Só que agora a China já pode dar as cartas. Sua aliança com a Rússia lhe garantirá a energia de que necessita para manter o crescimento e desafiar a hegemonia do dólar. E assim caminha a humanidade.
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