sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Saúde: regras aumentam despesas do Estado e dificultam socorro a vítimas


Diante da grave crise pela qual passa a saúde pública do Estado do Rio, muitos questionamentos vêm à tona, mas para um em especial é difícil encontrar resposta:
Se o Estado do Rio está quebrado e a Saúde não dá conta de atender à população, por que existe a obrigatoriedade, definida por lei ou não, que serviços de emergência com acidentados na rua sejam feitos pelo Samu ou Corpo de Bombeiros?
Já é evidente que o Estado não dá conta de seus doentes, como ficou claro na sentença da Justiça que determinou que o governo tinha 24 horas para sanar as dívidas na Saúde: "Tornou-se fato público e notório que o Governo do Estado do Rio de Janeiro não consegue mais controlar suas contas públicas", escreveu a juíza Angélica dos Santos Costa. Então, diante de tudo isso, obedecer a uma convenção é mais importante que salvar vidas?
Por que os planos de saúde não podem fazer resgates emergenciais em acidentados na rua? Em geral, as pessoas que possuem carro e se acidentam no trânsito têm plano de saúde. Elas têm direito e muitas até preferem ser atendidas pelos planos, já que muitas vezes a espera pelo socorro público custa vidas.
Além disso, permitir que o resgate passe a ser feito também por particular diminuiria as despesas de um Estado falido e que, segundo a própria Justiça, "não consegue mais controlar suas contas públicas".
Afinal, o que é mais importante: a vida ou as regras?

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