São 5.549 pacientes usando medicamentos antirretrovirais no estado.
Os homens jovens são os mais afetados pelo vírus.
Nos últimos seis anos, o número de pessoas que recebem tratamento
contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV) praticamente dobrou no Espírito Santo.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em outubro de 2009, o número de
pacientes que utilizaram medicamentos antirretrovirais estava em 2.748.
Em julho deste ano, o número já chegava à 5.549. Os homens jovens são
os mais afetados pelo vírus.
Entretanto, Sandra também destaca o aumento de pessoas infectadas. Em 2014, por exemplo, surgiram 1.036 novos casos, contra 706 em 2013. O dado preocupa, já que, segundo ela, a Aids permanece sendo uma epidemia em todo o Brasil.
“A gente vê o número não reduzindo. Por isso, estamos trabalhando para aumentar o diagnóstico precoce, convidando as pessoas a fazerem o teste. Tratando o HIV positivo, ele não vai virar um caso de Aids, que preocupa pelas maiores taxas de internação, de morbidade e de mortalidade. Além disso, os medicamentos reduzem a carga viral a zero, evitando sua transmissão através do sexo”, esclarece.
Homens jovens são os mais afetados
A série histórica de 1985 até o ano passado revela que os homens correspondem a 63,5% dos 10.839 casos de HIV confirmados. Entre os novos casos de infecção pelo vírus, jovens do sexo masculino dos 15 aos 29 anos são os mais afetados.
Em 2004, 63 novos casos pertenciam a este grupo, representando 21% do todo. Dez anos depois, em 2014, foram registradas 310 ocorrências, ou seja, 42,7% do total.
Do mesmo modo, Sandra destaca que em 2004, dos homens acima dos 13 anos que contraíram o HIV, 23% faziam sexo com outros homens. Já em 2014, esse percentual chegou a 49%.
Para o infectologista Paulo Peçanha, os dados relativos à juventude são graves. “São pessoas que estudam, muitos universitários. Isso mostra que não é falta de conhecimento, mas descuido na precaução”, analisa.
Ele ainda alerta. “Trata-se de um grupo que não viu a epidemia da Aids
nos anos 80, 90 e todo o sofrimento gerado. Hoje os pacientes com HIV
têm uma sobrevida semelhante a das pessoas que não tem, mas a doença
continua sem cura e além das doenças oportunistas, sabemos que conviver
com a infecção leva a problemas renais, cardíacos e neurológicos. O
melhor comportamento deve ser a prevenção”, disse.
* Com informações de Maíra Mendonça, do jornal A Gazeta.
Usar preservativo é a melhor forma de evitar
contaminação (Foto: Paola Fajonni/G1)
A coordenadora do Programa Estadual de Doenças Sexualmente
Transmissíveis e Aids da pasta, Sandra Fagundes, atribui o crescimento
tanto à ampliação do acesso ao serviço, quanto a uma portaria lançada
pelo Ministério da Saúde em 2014, que torna obrigatória a notificação e o
tratamento não apenas de doentes de Aids, mas também de portadores do
HIV que ainda não desenvolveram a doença.contaminação (Foto: Paola Fajonni/G1)
Entretanto, Sandra também destaca o aumento de pessoas infectadas. Em 2014, por exemplo, surgiram 1.036 novos casos, contra 706 em 2013. O dado preocupa, já que, segundo ela, a Aids permanece sendo uma epidemia em todo o Brasil.
“A gente vê o número não reduzindo. Por isso, estamos trabalhando para aumentar o diagnóstico precoce, convidando as pessoas a fazerem o teste. Tratando o HIV positivo, ele não vai virar um caso de Aids, que preocupa pelas maiores taxas de internação, de morbidade e de mortalidade. Além disso, os medicamentos reduzem a carga viral a zero, evitando sua transmissão através do sexo”, esclarece.
Homens jovens são os mais afetados
A série histórica de 1985 até o ano passado revela que os homens correspondem a 63,5% dos 10.839 casos de HIV confirmados. Entre os novos casos de infecção pelo vírus, jovens do sexo masculino dos 15 aos 29 anos são os mais afetados.
Em 2004, 63 novos casos pertenciam a este grupo, representando 21% do todo. Dez anos depois, em 2014, foram registradas 310 ocorrências, ou seja, 42,7% do total.
Do mesmo modo, Sandra destaca que em 2004, dos homens acima dos 13 anos que contraíram o HIV, 23% faziam sexo com outros homens. Já em 2014, esse percentual chegou a 49%.
Para o infectologista Paulo Peçanha, os dados relativos à juventude são graves. “São pessoas que estudam, muitos universitários. Isso mostra que não é falta de conhecimento, mas descuido na precaução”, analisa.
* Com informações de Maíra Mendonça, do jornal A Gazeta.
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