Sérgio Melo/ Divulgação
Peso concentrado na base facilita manobras e torna a Forty-Eight mais estável
Com cara de má, muita força no motorzão 1.200 e vocação egoísta pela ausência de assento para o garupa, a Forty-Eight é ideal para quem que curtir as estradas com muita liberdade. Falando em estrada, que delícia!
Estabilidade
A concentração de peso próximo ao chão e o assento incrivelmente baixo proporcionam muita estabilidade.
Basta inclinar o corpo na entrada da curva que ela vai sozinha até o final, sem qualquer correção.
Confortável em asfalto de boa qualidade, o reduzido curso da suspensão faz com que ela pule bastante em piso irregular. O assento do piloto também não é dos mais macios. O baixo perfil da moto resultou em pouco espaço para esses dois sistemas.
Harley-Davidson Forty-Eight
O QUE É?
Mistura de “Custom” com “Hot Rod” – O famoso tanque que parece vindo de uma moto menor, espelhos retrovisores pendurados sob o guidão, velocímetro tipo “caneco” e pneus largos são os detalhes mais marcantes.
ONDE É FEITA?
Fabricação americana, com montagem em Manaus.
QUANTO CUSTA?
R$ 39.200
COMO ANDA?
Muita força em baixas rotações, arrancadas rápidas e fôlego na estrada. O fabricante não divulga os números do desempenho, por entender que o produto é destinado para quem busca prazer e não está preocupado com comparações ou competições. Apenas para uma idéia, estima-se potência de 65 cv, final 180 km/h e 0 a 100 em 5 seg.
COM QUEM CONCORRE?
Não há concorrentes diretos no Brasil. Forçando “barra”, bastante diferente e maior, a Triumph Thunderbird Storm que custa R$ 51.690 pode agradar a quem gosta da Forty-Eight”.
COMO BEBE?
Consumo médio cidade/estrada 20 km/l.
COMO FREIA?
O freio, com um disco na dianteira e outro na traseira, é eficiente, mas o ABS tem ação bruta. No câmbio, seis marchas com engates firmes, precisos e ligeiramente pesados. Não há controles eletrônicos para customizar as reações.
COMPORTAMENTO
O motor é dócil e a entrega de potência linear. Fora a suspensão dura, com ciclística leve, boas reações do guidão, agilidade na cidade e firmeza na estrada, a pilotagem é prazerosa em todas as situações. O assento baixo facilita o domínio da máquina, sobretudo nas manobras impulsionando com os pés, tornando-a uma boa opção para os mais baixos ou inexperientes.
ACABAMENTO
Materiais de boa qualidade, componentes bem acabados e montagem primorosa. A pintura do tanque é impecável. Em algumas opções de cores o estilo é o conhecido “metal flaked”, adorado pelos hippies da década de 70 pelo aspecto psicodélico, com flocos de alumínio graúdos e acabamento em várias camadas.
PONTOS POSITIVOS
Estilo
Força
Estabilidade
Pontos negativos
Falta eletrônica
Não leva garupa
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