sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Sem-terra ocupam usina Guaxuma em Alagoas e pedem reforma agrária


Usina em Teotônio Vilela pertence ao Grupo João Lyra.
Sem-terra vão se reunir com integrantes do Incra para discutir o assunto.

Do G1 AL
Famílias querem que terras da usina Guaxuma sejam inseridas no processo de reforma agrária (Foto: Antonio Santos/Arquivo Pessoal)Famílias querem que terras da usina Guaxuma sejam inseridas no processo de reforma agrária (Foto: Antonio Santos/Arquivo Pessoal)
Famílias sem-terra ligadas ao Movimento Via do Trabalho (MVT) ocupam, na manhã desta sexta-feira (28), a Usina Guaxuma, na cidade de Teotônio Vilela, região Central de Alagoas. Eles querem que as terras da usina, pertencente ao Grupo João Lyra, sejam inseridas no processo de reforma agrária do estado.
De acordo com o integrante do MVT, Antônio Santos, o "Marrom", há cerca de um ano, várias famílias ocupam os mais de 20 mil hectares da usina. “As famílias estão aqui plantando, vivendo dessa terra. Então queremos que elas sejam incluídas no processo de reforma agrária”, diz o integrante, ao informar que cerca de mil famílias ocupam a usina.
No final da manhã desta sexta, haverá uma reunião entre os integrantes dos movimentos e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na tentativa de inserir essas terras no processo de reforma agrária.
A reportagem do G1 tentou contato com gestor da massa falida do Grupo João Lyra, mas não conseguiu.
Segundo Marrom, outra usina do Grupo João Lyra também está ocupada, a Usina Uruba, na cidade de Atalaia. “As terras são de um grupo que está falido e foram abandonadas. Algumas ocupações contam com trabalhadores das usinas que não têm onde morar”, diz.

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