Produtos foram lançados durante Expoacre, nesta sexta-feira (31).
Kits contém xampu, condicionador, hidratante, sabonetes e loções.
Xampu, condicionador, hidrantante e sabonetes são feitos à base de extrato de bambu (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
Pesquisadores da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) desenvolveram
uma linha de cosméticos feitos com extrato de bambu da Amazônia. A linha
de produtos foi lançada, nesta sexta-feira (31), no Parque de
Exposições Marechal Castelo Branco, durante a Expoacre, principal feira
de negócios do estado, que se estende até o domingo (2).
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Segundo a diretora-presidente da Funtac, Dirlei Bersch, o órgão já
desenvolve pesquisa com diversos tipos de óleos de plantas amazônicas,
como o óleo de muru muru. Com o extrato do bambu, a fundação produziu
uma linha que contém xampu, condicionador, hidratante, loção
adstringente, sabonete vegetal e líquido. A etapa agora, segundo ela, é
disponibilizar para o setor produtivo."Desenvolvemos a tecnologia e testamos. A próxima etapa é transferir para o setor de produção. E podermos transferir para quem se interesse, não é exclusivo. Empresa, associação ou cooperativa que queira produzir pode buscar a tecnologia na Funtac. Vamos fazer um contrato de transferência e passar todo processo produtivo", explica.
Pesquisadores da Funtac lançaram os produtos na noite da sexta-feira (31), na Expoacre, em Rio Branco (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
A Funtac produziu três linhas de produtos, fala a farmacêutica e
diretora técnica do Laboratório de Produtos Naturais da Funtac. "Temos a
Classe A, feita de produtos orgânicos, sem derivados de petróleo e
conservantes. Tem a linha média, que é mais rústica e a mais simples,
para hotéis. O extrato tem vitamina A, E e B5, que é o pantenol que
revitaliza os minerais para hidratação do cabelo", acrescenta.Em relação ao custo de produção, Dirlei garante que é viável. "O custo fica na média de produção de outros produtos. O diferencial é o extrato desse produto, que temos em abundância na floresta. Cada empresa vai trabalhar seu processo de custo e margem de lucro, mas, de forma prática, é viável. É algo que vem da extração sustentável e produção extrativista. Tem vários componentes ambientais e sociais associados", finaliza.
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