'Não aguento ser mandada para casa toda vez', argumenta mãe de criança.
Estado disse que materiais utilizados em exames estão em fase de compra.
Jecina da Silva, mãe de uma criança com leucemia há 4 anos, diz que já não aguenta mais ser mandada para casa com a menina toda vez que vai ao HGP. "Volta para casa, manda para casa, no outro mês você vem, no outro mês vamos ver se tem, vai no outro mês não tem material, manda para casa de novo, aí fica assim sem ter o que fazer. Quero uma solução, para saber se vai ter como ou não", desabafa.
Jecina reclama que falta de materiais
prejudica tratameto
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
De acordo com a médica Barbara Calaça, a leucemia tem 90% de chances de
cura se for descoberta no início e se o tratamento for realizado
corretamente. "A gente faz o diagnóstico da criança, a gente faz o exame
de medula óssea, descobre se é leucemia linfóide aguda ou mielóide e
planeja o tratamento correto. De acordo com o tratamento, a gente vai
saber se a leucemia é mais grave ou menos grave. O paciente deve fazer o
exame de medula de seis em seis meses para acompanhar o estado em que a
doença se encontra".prejudica tratameto
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A mãe de uma menina diagnosticada com leucemia há 6 anos diz que além de não ter material para o exame, o laboratório também não está recebendo as amostras coletadas. "Além de não ter o material necessário para realizar o exame que deve ser feito com frequência, o laboratório também não está podendo receber este tipo de material por falta de recebimento do pagamento. Os exames estão paralisados também", explica Zenaide Castro.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) disse que os laboratórios que prestam serviços ao Hospital Geral de Palmas estão realizando atendimento normalmente e que todos os exames que estavam pendentes foram entregues aos pacientes. O órgão informou também que materiais utilizados para os exames de medula estão em fase de compra.
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