segunda-feira, 1 de junho de 2015

Com medo de ser preso, Ricardo Teixeira fica no Brasil


Teixeira já está vendendo a mansão em Miami
Silvio Barsetti
Portal Terra
Antes mesmo da operação realizada no FBI na Suíça, que terminou com a prisão de sete dirigentes do futebol , o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira pôs à venda sua mansão localizada em Miami. Segundo informações da Folha de S.Paulo, o cartola decidiu se desfazer da casa após descobrir que o dono da Traffic, J. Hawilla, começou a colaborar com investigações da polícia americana e aceitou devolver R$ 473 milhões para não ser preso .
Teixeira comprou a casa da ex-tenista russa Anna Kournikova em 2013 por R$ 22 milhões. A mansão possui sete quartos, oito banheiros e uma marina particular. O ex-presidente da CBF não foi indiciado pelo FBI até o momento. Segundo apurou o Terra , o ex-dirigente se incomodou com o atual presidente da CBF , Marco Polo del Nero, que culpou “administrações anteriores” por possíveis irregularidades nos contratos da entidade.
Desde que renunciou à presidência da CBF, em 2012, por causa do acúmulo de denúncias de corrupção contra a CBF e ele próprio, o ex-dirigente se mantém recluso. Primeiro, foi morar em sua casa de Miami. Depois, voltou ao Rio. Também desfruta de uma residência no Uruguai. Recentemente, esteve em Mônaco.
DESAPONTAMENTO
O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, confidenciou a amigos sua irritação e desapontamento com o atual presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, por causa dos desdobramentos do escândalo no futebol mundial, desvendado em ação da Justiça dos Estados Unidos. Os dois eram aliados até recentemente. Segundo uma fonte revelou ao Terra , Teixeira está se sentindo “traído” por Del Nero.
O motivo da irritação do ex-mandatário é por causa da declaração do atual presidente de que as atividades ilícitas investigadas pelo FBI teriam sido cometidas em períodos anteriores, no caso aos de Teixeira.
Teixeira, que deixou a presidência em 2012, tem acompanhado de sua casa, no bairro de Itanhangá, zona oeste do Rio, as notícias sobre a operação, que prendeu dirigentes de futebol de vários países, acusados de corrupção, incluindo o também ex-presidente da CBF, José Maria Marin.
Ele já recebeu a visita de pelo menos dois advogados, a quem recorre há vários anos, e conversou por telefone com amigos que ainda trabalham na CBF para saber em que pé estão as investigações que já receberam o reforço até de procuradores do Ministério Público Federal. De acordo com o senador Romário (PSB-RJ), o aprofundamento das investigações da justiça americana vai levar Ricardo Teixeira para a prisão.

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