Lei da terceirização, greve de professores e apoio à Petrobras são temas.
Mais de 20 grupos participam do protesto cultural unificado no Rio.
Boneco da presidente Dilma Rousseff em meio ao ato unificado na Lapa (Foto: Káthia Mello / G1)
Mais de 20 grupos, entre sindicatos, partidos politicos e movimentos
sociais e estudantis, participam de um ato unificado na Lapa, Centro do
Rio, na tarde desta sexta-feira (1º). O protesto cultural, convocado por
redes sociais, celebra o Dia do Trabalho e tem entre os temas o PL
4330, que regulamenta a terceirização; o apoio a greves de professores
no Paraná e em outros cinco estados; e contra a corrupção na Petrobras.Algumas faixas convocavam para a greve geral e se posicionavam contra a política de ajuste fiscal do governo. Uma grande boneca representava a presidente Dilma Rousseff. Segundo o comando do 5º BPM (Centro), o ato reúne cerca de 300 pessoas. Segundo a assessoria de imprensa da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ato teve 2,5 mil participantes.
Por volta das 15h30, ritmistas da escola de samba Acadêmicos do Dendê começaram a tocar, animando o ato. Entre os partidos, estavam representantes de PSOL, PT, PC do B e PSB. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da CUT também participavam, com faixas, camisas e bandeiras.
Estudante faz faixa em solidariedade a professores (Foto: Káthia Mello / G1)
Mariana Nolte, estudante de Antropologia da Universidade Federal
Fluminense (UFF), disse que foi ao ato para lutar contra o ajuste fiscal
do governo junto com os trabalhadores, mas o foco principal é a luta em
defesa da educação e apoio aos professores do Paraná.Um grupo de garis, demitido pela Comlurb após a última greve, reclamou por não poder discursar no palco montado para o evento. Eles saíram em passeata pela praça divulgando o "veto" dos organizadores.
O ato foi marcado pela internet e se diz parte da Jornada de Lutas do Primeiro de Maio. Segundo a assessoria do PSTU, os 22 grupos que convocaram o ato são: CUT-RJ, CTB, CSP-CONLUTAS, INTERSINDICAL, UNIDADE CLASSISTA, SSB, MST, MTST, FIST, CMP, UNE, UEE, ANEL, FAMERJ, FAFERJ, PT, PCDOB, PSOL, PCB, PSTU, PSB, PCR.
Na página no Facebook que convoca para o protesto, estão as seguintes reivindicações:
- Não ao pagamento da dívida. Mais verbas para Saúde, Educação, Habitação e Transportes públicos!
- Não à terceirização, à precarização da vida, do trabalho e dos serviços públicos!
- Não às medidas provisórias que afetam o seguro desemprego e as pensões!
- Não à privatização dos hospitais, da previdência e das empresas estatais!
- Taxação das grandes fortunas e heranças!
- Reforma Urbana já para garantir o direito à habitação, à mobilidade e à cidade!
- Reforma Agrária imediata para que a terra seja de quem nela trabalha!
- Não à redução da idade penal! Em defesa de um futuro digno para a nossa juventude!
- Não à violência contra as mulheres!
- Não ao racismo!
- Não à homofobia!
- Não ao financiamento empresarial de campanhas!"
Ato unificado na Lapa (Foto: Káthia Mello / G1)
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