domingo, 29 de março de 2015

Política de tarifa de energia de Dilma é um desastre, diz Azi


Foto: Divulgação
O deputado federal, Paulo Azi (DEM/BA) considerou um desastre para o setor e uma tragédia para o povo brasileiro a redução em lei de tarifas de energia, em 2013, resultado da MP 579/12 do governo federal, A crítica foi feita durante a audiência pública para discutir o suprimento de energia no Brasil e seu impacto nas tarifas, promovida na quinta-feira, 26, pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, da qual o parlamentar baiano é membro. “A MP 579 foi danosa para o país. Não se pode derrubar preço de energia na marra porque o rebate vem e vem alto. Estamos vendo agora que os consumidores tiveram uma alta como nunca”, disse o democrata. Em janeiro de 2013, a presidente Dilma Rousseff aprovou a Lei 12.783/13, originada da Medida Provisória 579/12, para reduzir em até 20% as contas de luz. Para isso, o governo diminuiu ou acabou com alguns custos incidentes sobre a tarifa, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e renovou alguns contratos de concessão de geração e transmissão de energia elétrica a preços menores. Paulo Azi alertou para o reflexo dessa medida, fruto da falta de planejamento e gestão para o setor elétrico e de manobras eleitoreira. Ele listou os erros do governo Dilma, classificando-os de ” herança terrível”. “O que estamos vendo é a queda de investimentos do setor em virtude do racionamento de energia; um rombo de mais de R$ 67 bilhões que terá que ser arcado pelo consumidor – equivalente ao pagamento de 17 contas de luz extra para cada consumidor- ; mais de 6 milhões de famílias pobres que perderam o subsídio na conta de luz, já que o governo está exigindo um completo recadastramento para voltar a conceder o subsídio, além do brutal atraso na conclusão de importantes hidrelétricas e linhas de transmissão Brasil afora”, alertou. O parlamentar ainda questionou aos palestrantes se seria justo com o consumidor brasileiro, deixá-lo pagar sozinho a conta da incompetência do governo Dilma.
POLITICA LIVRE

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