Menina parou tratamento após reação alérgica durante a quimioterapia.
Secretaria de Estado da Saúde disse que pedido está em andamento.
A mãe da criança, Andrew Leite, explicou que a reação ao medicamento ocorreu no último dia que ficou internada. "Ela estava tratando muito bem a quimioterapia até o dia 28 de agosto, quando ela teve a reação à quimioterapia, que toma no último dia de internação para ir embora para casa. Agora, ela não pode mais tomar essa injeção. Só pode tomar um outro tipo, importado”, contou.
Com medo das consequências geradas pela falta da medicação, Andrew fez um apelo às autoridades. “Não sei como a gente faz. Vamos ver se os órgãos competentes dão uma ajudinha para a gente, para esse medicamento chegar antes de terminarem os blocos de quimioterapia”, pediu.
Médico
A Secretaria Estadual de Saúde garantiu que a falta do medicamento não vai prejudicar o tratamento de Ewellyn. "Os médicos fizeram o pedido desse medicamento, por ser um substituto daquele que ela teve alergia. Mas, por se tratar de um medicamento importado, existe um trâmite burocrático de importação. Nós não podemos esperar esse medicamento para tratar a paciente", falou o hematologista e farmacêutico Aminadab Francisco de Souza.
Segundo o hematologista, outros pacientes tiveram sucesso no tratamento sem o remédio substituto. "Ela está sendo tratada, de um modo adequado, com os outros medicamentos que fazem parte do protocolo. Outros pacientes que tiveram alergia foram tratados sem esse medicamento importado e responderam adequadamente", afirmou Aminadab.
* Com colaboração de Kaio Henrique, da TV Gazeta.
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