Ministério Público Federal cobra mudanças em trecho da obra no Ceará.
Ferrovia afirmou que iria tomar medida provisória no local.
No "fim da linha" das obras da Transnordestina,
ferros e dormentes estão estocados nas margens
da linha férrea (Foto: André Teixeira/G1)
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a Concessionária
Transnordestina Logística por transtornos gerados no fluxo de pessoas
devido à obra da Ferrovia Transnordestina. Segundo o MPF, a execução da
obra, no trecho de Missão Velha (CE) a Salgueiro (PE), impossibilita os
moradores de Brejo Santo (CE) de se locomoverem livremente, devido à
inexistência de acesso provisório no local.ferros e dormentes estão estocados nas margens
da linha férrea (Foto: André Teixeira/G1)
Assinada pelo procurador da República Celso Costa Lima Verde Leal, a recomendação sugere que em 30 dias seja iniciada a solução do caso e, em 60 dias, a conclusão de todas as ações destinadas a possibilitar o livre acesso à localidade Vila Verde Lagoa do Mato, em Brejo Santo (CE). A recomendação foi expedida a partir da representação da Associação Comunitária Os Pequenos Agricultores de Brejo Santo.
A Concessionária Transnordestina Logística alegou que até a conclusão da solução definitiva, vai realizar manutenção do acesso provisório de forma a continuar possibilitando a passagem dos moradores da comunidade. De acordo com o MPF, após vistoria, ficou constatado que nenhuma providência foi tomada pela Concessionária.
O orçamento total para a construção nos três estados, que era de R$ 4,5 bilhões em 2007, saltou para R$ 7,5 bilhões em 2013. Até janeiro, segundo o Ministério dos Transportes, já haviam sido liberados R$ 4,7 bilhões para o empreendimento. A ferrovia é financiada 100% com verbas públicas. As obras entre Missão Velha-Pecém custariam inicialmente R$ 1,6 bilhão, mas a previsão atual é que sejam investidos R$ 2,1 bilhões, sendo que R$ 145 milhões já foram consumidos
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