Professora de português dá aula para quatro séries em colégio da Zona Sul.
'Acho que foi um gesto muito especial', diz diretora.
Alunos 'carecas' assistem a aula da professora Norma, que teve câncer diagnosticado há um mês (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Os alunos do Colégio Carolina
Patrício, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, deram uma lição de
solidariedade. Ao descobrir que a professora de português Norma Ribeiro
lutava contra um câncer e se submeteria à quimioterapia, cerca de 20
jovens rasparam o cabelo em homenagem à docente. Enquanto vários dos
meninos foram às aulas carecas, as meninas cortaram o cabelo bem curto
para doar a instituições que cuidam de pacientes do setor de oncologia. A
notícia foi veiculada nesta quinta-feira (4) na coluna de Ancelmo Gois,
do jornal "O Globo".De acordo com a diretora da escola, Noemi Patrício do Nascimento, o colégio costuma fazer campanhas de solidariedade, mas, neste caso, a decisão partiu dos próprios alunos e surpreendeu a todos. "Foi um movimento espontâneo dos alunos, um gesto muito especial. Ela ficou emocionadíssima", disse.
Alunos homenagearam professora
espontaneamente (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Aos 37 anos, Norma Ribeiro foi surpreendida quando descobriu um caroço
no seio direito, no início de julho. Uma biópsia confirmou a suspeita de
câncer e o disse-me-disse dos alunos acabou tornando o assunto público
na escola. Em um café da manhã surpresa, ela recebeu flores e foi
premiada com o apoio dos jovens.espontaneamente (Foto: Gabriel Barreira/G1)
"Foi bonito. Chorei, chorei, chorei. Até as pessoas que não sabiam ficaram sabendo pelas redes sociais porque muitos alunos postaram mensagens de incentivo" disse ela, que dá aula no colégio há três anos.
Há dois anos no Carolina Patrício, agora cursando o 2º ano do Ensino Médio, Rebecca Rocha se emocionou com a iniciativa dos amigos e resolveu raspar o próprio cabelo. "A Norma é uma fofa e achei muito legal o que fizeram. É uma forma de demonstrar apoio também", disse a jovem de 18 anos.
Rebecca Rocha estava entre os estudantes que rasparam cabeça (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário