Denúncia foi feita logo após decolagem de Cuiabá, na noite deste sábado.
Esquadrão antibombas revista avião, que tinha 95 pessoas a bordo.
Carros
do Gate, COE e Bombeiros atendem chamado de ameaça de bomba em avião no
aeroporto de Porto Velho (Foto: Andreia Gonzalez/G1)
Uma aeronave da Avianca com ameaça de bomba pousou no aeroporto de
Porto Velho no final da noite deste sábado (27). A denúncia sobre a
presença de explosivos no voo O6 6187, que saiu de Cuiabá, foi recebida
pela central de reservas da companhia em São Paulo logo após a
decolagem, por volta das 21h. O avião estava com 90 passageiros e 5
tripulantes a bordo e pousou na capital de Rondônia às 22h50 (horário
local), quando foram iniciados os procedimentos de revista. Até as 4h
deste domingo, a inspeção na aeronave e nas cargas ainda não havia sido
concluída.
Passageiros de voo com ameaça de bomba
aguardam informações (Foto: Andreia Gonzalez/G1)
Funcionários da Avianca, que não quiseram se identificar, disseram que,
ao receber a informação de que poderia haver uma bomba na aeronave, a
equipe de solo da companhia em São Paulo comunicou a tripulação do voo e
a empresa em Porto Velho, que acionou a superintendência do aeroporto e
a Polícia Federal. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e o
esquadrão antibombas da Companhia de Operações Especiais (COE) da
Polícia Militar foram chamados.aguardam informações (Foto: Andreia Gonzalez/G1)
A funcionária pública Sílvia Caetano estava no voo e conta que, após a aterrissagem do avião longe do pátio principal do aeroporto, os passageiros foram impedidos de sair. “Não deixaram a aeronave encostar pra gente desembarcar, nós ficamos no meio da pista. Simplesmente entrou um cidadão que não se identificou e foi liberando os passageiros de pouquinho em pouquinho, sem nenhuma explicação”, relata.
Após a saída de todos os ocupantes do avião, a revista na aeronave foi iniciada. Segundo o major Alexandre França, comandante da COE, a primeira suspeita era de que haveria um dispositivo de acionamento no compartimento dos passageiros, mas o equipamento não foi encontrado. Com isso, teve início a inspeção do compartimento de cargas. Como há ameaça de explosão, os agentes da Companhia de Operações Especiais precisam utilizar roupas especiais para retirar e inspecionar todas as bagagens e fuselagem do avião, fazendo com que o processo seja demorado. Por isso, conforme explicou o major, ainda não há previsão de término do procedimento e nem de devolução das malas aos passageiros.
Balcão da Avianca em Porto Velho estava vazio
(Foto: Andreia Gonzalez/G1)
O G1 procurou a Polícia Federal e a direção do
aeroporto para esclarecimentos sobre a ameaça de bomba, mas nenhum
representante quis se posicionar oficialmente sobre caso, até a
publicação desta matéria. No balcão de atendimento da Avianca não havia
funcionários e apenas um cartaz foi colocado comunicando que o sistema
da companhia aérea estava inoperante. A reportagem também ligou para a
assessoria de imprensa da empresa, mas ninguém atendeu.(Foto: Andreia Gonzalez/G1)
Colaborou Daniele Lira, do G1 RO
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