segunda-feira, 28 de julho de 2014

Prefeitura recebe 212 inscrições para 900 pontos de venda de comida de rua


Subprefeitura de Pinheiros ainda dispõe de 25 vagas para ambulantes.
Interessados poderão se inscrever até o próximo dia 1º de agosto.

Do G1 São Paulo
Buzina Food Truck, um dos restaurantes sobre rodas que já circulam por SP (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)Buzina Food Truck, um dos restaurantes sobre rodas que já circulam por SP (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
As 31 subprefeituras de São Paulo receberam, nos meses de junho e julho, apenas 212 inscrições de interessados em explorar os pontos de venda de comida de rua na capital. No total, foram oferecidos 900 pontos de comércio ambulante de alimentos.
O prefeito Fernando Haddad (PT) regulamentou em maio o projeto de lei que trata da venda de comida de rua em São Paulo. As novas regras afetam vendedores que usam veículos, carrocinhas ou barracas: todos eles precisarão ser cadastrados pela administração municipal. A lista de exigências é extensa e os comerciantes já sabem que não poderão vender bebida alcoólica. A lei havia sido sancionada pelo prefeito em 28 de dezembro de 2013.
Os formulários para as inscrições aos interessados a explorar estes pontos de venda de comida de rua foram disponibilizados pela Prefeitura por meio de sua página oficial na internet.  Agora, as inscrições já foram encerradas e as 212 propostas estão em análise pelas subprefeituras. Caso haja mais de um interessado para o mesmo ponto, em caso de empate, a decisão será por sorteio.
Mas interessados ainda têm até o próximo dia 1º de agosto para se inscrever e disputar 25 pontos de venda de comida de rua que foram disponibilizados pela subprefeitura de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Durante a Copa do Mundo, nos dias de jogos, a Vila Madalena, por exemplo, chegou a receber em um único dia 70 mil pessoas.
Os pontos disponíveis estão próximos a locais como o Parque Trianon Masp, Avenida Brigadeiro Faria Lima e estações da CPTM Berrini, Cidade Jardim, Vila Olímpia, Pinheiros, assim como nas imediações da estação de metrô Vila Madalena, segundo a Prefeitura.

Os interessados podem obter o formulário de inscrição por meio da página da Prefeitura na internet e também na Praça de Atendimento da subprefeitura, localizada na Av. Nações Unidas, número 7.123, em Pinheiros.
Regras
Pela nova lei, a comercialização poderá ser feita em furgões adaptados, tipo food trucks, em carrinhos ou tabuleiros ou em barracas desmontáveis nas ruas, praças e parques municipais, desde que obedecidos alguns limites. O ponto de venda deve ficar a uma distância mínima de 5 metros de cruzamentos, faixas de pedestres, pontos de ônibus e de táxis, hidrantes e válvulas de incêndio, orelhões e cabines telefônicas ou tampas de bueiros.
Também deverá obedecer a distância mínima de 20 metros de estações de metrô, de trem, escolas, rodoviárias, aeroportos, ginásios esportivos, estádios de futebol, monumentos e bens tombados. Onde já existe comércio de alimentos, como padarias, restaurantes e lanchonetes, a distância mínima para instalar o ponto de venda é de 25 metros.
Além disso, a barraca, carrinho ou furgão não pode estar em frente a guias rebaixadas, prédios públicos ou farmácias. A comercialização poderá ser feita durante um período mínimo de 4 horas e o máximo de 12 horas por dia. O custo anual da permissão de uso corresponde a 10% do valor venal do metro quadrado na área onde será instalada a barraca, carrinho ou furgão, de acordo com a Planta Genérica de Valores. O valor mínimo será de R$ 192,65.
Segundo a Prefeitura, quem já vende comida na rua, como os “dogueiros”, terá o prazo de seis meses para se adaptar às novas regras. E aqueles que já vendem comida na rua há mais de dois anos no mesmo ponto também terão seis meses para a solicitar a permanência na área e se adequar às novas regras.

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