sábado, 28 de junho de 2014

“Impressionado” com a Copa, Blatter recusa comentar punição a Suárez


Gazeta Press


Fabrice Coffrini/AFP
Blatter

Em entrevista publicada nesta sexta-feira (27) no site da Fifa, o presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, fez um balanço da primeira fase da Copa do Mundo, encerrada na última quinta. O suíço se disse impressionado com a postura ofensiva adotada pelas equipes nos primeiros 48 jogos do Mundial.
"Não sou o único que está impressionado. O que mudou em relação às Copas do Mundo anteriores é que na primeira fase todos jogaram para vencer, e não com o intuito de evitar a derrota", afirmou Blatter.
Segundo o mandatário da Fifa, a população brasileira é parte fundamental do sucesso da Copa até este momento. "Eu disse que, depois do primeiro toque na bola, o futebol estaria em seu país. Depois de 48 jogos, estamos vendo amor nos jogos, nas fan fests, nas ruas, e isso é ótimo".Grande novidade tecnológica desta Copa do Mundo, o sensor que detecta se a bola ultrapassou ou não a linha do gol foi elogiado por Blatter. O suíço também exaltou o spray utilizado pelos árbitros para demarcar a posição da bola e da barreira em cobranças de falta, inovação brasileira que a Fifa está adotando pela primeira vez.
"Funcionou bem (a tecnologia da linha do gol). Mostra o lance não só ao árbitro, mas aos torcedores. Isso modificou as discussões sobre futebol. Já o spray é muito bom, porque disciplina os jogadores, mantendo-os na distância regulamentar para a formação da barreira", disse.
Punição a Luis Suárez
Joseph Blatter não quis comentar a punição imposta ao uruguaio Luis Suárez. Pela mordida no italiano Giorgio Chiellini durante a partida entre Uruguai e Itália, o atacante celeste foi suspenso por nove jogos da seleção, recebeu multa de 100 mil francos suíços (cerca de R$ 250 mil) e suspensão de quatro meses de qualquer atividade relacionada ao futebol.
"Sou um defensor do fair play dentro e fora do campo, especialmente dentro. Não cabe a mim fazer comentários sobre esta decisão. Eles (membros do Comitê Disciplinar da Fifa) levaram em conta os antecedentes do jogador. Não posso dizer se é muito ou pouco, porque foi uma organização independente da Fifa que tomou essa decisão", declarou.

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