Direção do órgão diz que houve erro em pagamento e dinheiro será repassado.
Funcionários estão em indicativo de greve e enviaram pedidos ao prefeito.
Servidores do Samu entram em greve em Goiânia
(Foto: Eduardo Silva/ TV Anhanguera)
Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de
Goiânia paralisaram as atividades das 8 horas às 9 horas desta
sexta-feira (30). Segundo o presidente da Associação dos Servidores do
Samu do Estado de Goiás, Júdson Kennedy, o ato foi um protesto por causa
da redução do salário. “Houve um corte devido ao não pagamento da
insalubridade. Isso é obrigatório, não é adicional”, afirmou ao G1.(Foto: Eduardo Silva/ TV Anhanguera)
Durante o protesto, cerca de 30% do efetivo continuou trabalhando. Com isso, segundo a associação, o atendimento a população não chegou a ser prejudicado.
Procurado pelo G1, o diretor do Samu, Carlos Henrique Duarte Bahia, informou que os servidores não receberam a insalubridade devido a um erro na emissão da folha de pagamento. “Não foi cortado o adicional, foi um problema em relação ao código que penalizou os funcionários do Samu. Em no máximo dez dias a Secretaria Municipal de Saúde vai repassar este dinheiro aos servidores”, explicou o diretor.
Apesar da promessa de regularização, os servidores do Samu podem entrar em greve, como foi definido em assembleia no último dia 26. “Já iniciamos os procedimentos legais para iniciar a paralisação, mas ainda não é certo, estamos com indicativo de greve”, informou Júdson.
A associação enviou à Prefeitura de Goiânia um documento com as reivindicações da categoria. “Pedimos aumento de 20% para 40% a insalubridade, o auxílio alimentação para servidores em regime de plantão, taxa de deslocamento e a mudança da carga horária dos motoristas, que de 12/36 para 12/60, como todas as demais categorias de servidores”, explicou o presidente.
O diretor do Samu alegou que ainda não foi informado sobre o indicativo de greve. Ele afirmou também que os pedidos vão ser analisados. “Acredito que todas as reivindicações que a lei permitir vão ser atendidas. O gestor quer ajudar o trabalhador de urgência e emergência”, disse Carlos Henrique.
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