sexta-feira, 30 de maio de 2014

Servidores do Samu protestam após redução do salário em Goiânia


Direção do órgão diz que houve erro em pagamento e dinheiro será repassado.
Funcionários estão em indicativo de greve e enviaram pedidos ao prefeito.

Paula Resende Do G1 GO
Servidores do Samu entram em greve em Goiânia, Goiás (Foto: Eduardo Silva/ TV Anhanguera)Servidores do Samu entram em greve em Goiânia
(Foto: Eduardo Silva/ TV Anhanguera)
Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia paralisaram as atividades das 8 horas às 9 horas desta sexta-feira (30). Segundo o presidente da Associação dos Servidores do Samu do Estado de Goiás, Júdson Kennedy, o ato foi um protesto por causa da redução do salário. “Houve um corte devido ao não pagamento da insalubridade. Isso é obrigatório, não é adicional”, afirmou ao G1.

Durante o protesto, cerca de 30% do efetivo continuou trabalhando. Com isso, segundo a associação, o atendimento a população não chegou a ser prejudicado.
Procurado pelo G1, o diretor do Samu, Carlos Henrique Duarte Bahia, informou que os servidores não receberam a insalubridade devido a um erro na emissão da folha de pagamento. “Não foi cortado o adicional, foi um problema em relação ao código que penalizou os funcionários do Samu. Em no máximo dez dias a Secretaria Municipal de Saúde vai repassar este dinheiro aos servidores”, explicou o diretor.

Indicativo de greve
Apesar da promessa de regularização, os servidores do Samu podem entrar em greve, como foi definido em assembleia no último dia 26. “Já iniciamos os procedimentos legais para iniciar a paralisação, mas ainda não é certo, estamos com indicativo de greve”, informou Júdson.
A associação enviou à Prefeitura de Goiânia um documento com as reivindicações da categoria. “Pedimos aumento de 20% para 40% a insalubridade, o auxílio alimentação para servidores em regime de plantão, taxa de deslocamento e a mudança da carga horária dos motoristas, que de 12/36 para 12/60, como todas as demais categorias de servidores”, explicou o presidente.
O diretor do Samu alegou que ainda não foi informado sobre o indicativo de greve. Ele afirmou também que os pedidos vão ser analisados. “Acredito que todas as reivindicações que a lei permitir vão ser atendidas. O gestor quer ajudar o trabalhador de urgência e emergência”, disse Carlos Henrique.

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