Mostra promete levar visitante até 1964; atores interpretam presos políticos.
Público poderá assistir filmes sobre confronto nas ruas e a volta do exílio.
Em uma das áreas da exposição está um corredor das fardas que transporta o visitante até 1964, o ano da queda do Presidente João Goulart. Estão presentes lembranças sobre a ação dos militares, avanço das tropas e do povo nas ruas. Em outro setor, atores dentro de celas interpretam presos políticos.
Exibição de filmes mostram como ocorreram os confrontos nas ruas entre civis e militares e as manifestações que pediam o fim da ditadura militar. A mostra também ressalta a volta dos brasileiros exilados no final dos anos 70 e a retomada da democracia.
O curador da mostra, Luiz Fernando Lobo, disse que por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), todos os países que passaram por períodos autoritários devem passar por um período que eles chamam de justiça de transição. " Para mim é muito importante. Eu vivi essa história como um garoto, mas como um garoto eu já acompanhava as prisões, as torturas. Então, eu acho que estou tentando fazer a minha parte", completou.
O público poderá visitar a exposição de quarta a domingo, até o dia 13 de abril. A entrada é gratuita.
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