Servidores aderiram ao movimento em solidariedade à Polícia Federal.
Manifesto pede regulamentação da lei que institui indenização de fronteira.
Órgão aderem paralisação da Polícia Federal em Rondônia (Foto: Assem Neto/G1)
Auditores, técnicos de tributos e analistas da Receita Federal em Rondônia
se uniram, nesta quarta-feira (26), aos datiloscopistas, agentes e
escrivães da Polícia Federal, que mantêm greve em todo o país por
aumento salarial, estruturação de carreira e novo concurso para mais
vagas. Auditores fiscais do trabalho e fiscais agropecuários,
patrulheiros e pessoal administrativos da Polícia Rodoviária Federal
também fizeram adesão ao manifesto, que pressiona para a regulamentação
da lei que institui a indenização de fronteira – um acréscimo de R$ 91
na remuneração destas categorias.A lei que autoriza o benefício, aprovada e sancionada, depende de regulamentação por decreto. “Vemos como falta de vontade política. Sequer sabemos quais cidades serão abrangidas por esta indenização. Em princípio, Porto Velho está listada, por estarmos inseridos numa região fronteiriça. Aguardamos pacientemente”, disse o diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal em Rondônia (Sinpef), Eduardo Paiva.
A lei vale para as carreiras de policial federal, policial rodoviário federal, auditor da Receita Federal, auditor-fiscal do trabalho e fiscal federal agropecuário e também para o servidor ocupante de cargo efetivo que pertence a planos especiais de cargos do Departamento de Polícia Federal (DPF), do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Fazenda.
O ato deve durar 48 horas e, no estado, 70% do efetivo, do total de 169 agentes policiais, pararam as atividades.
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