por
Lilian Machado
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Embora a campanha eleitoral só comece em junho, a estratégia de
aproximação deve ser intensificada pelos pré-candidatos ao governo
baiano, neste Carnaval. De olho no Palácio de Ondina, o secretário da
Casa Civil, Rui Costa (PT), a senadora Lídice da Mata (PSB), o
ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), o ex-prefeito João Gualberto
(PSDB) e o ex-governador Paulo Souto (DEM) irão vestir o abadá de folião
e prestigiar a festa ao lado de amigos e aliados políticos.
No camarote, na pipoca
ou atrás de blocos populares, a tática é se integrar ao movimento dos
circuitos. “Nós somos representantes do povo. Onde ele está é óbvio que a
política se manifesta”, reconheceu Lídice. Entretanto, segundo ela, a
festa por si só reina.
“Ninguém pode aparecer mais do que o Carnaval. A festa tem
importância como relacionamento, mas, além disso, não podemos fazer
campanha”, disse. A senadora ainda vai fechar agenda, mas adiantou que
vai se dividir entre trabalho, família e diversão. Ficarei com os netos e
estarei indo eventualmente à rua.
Na segunda-feira vou sair na Mudança do Garcia”, contou, ressaltando
que deve evitar muito sol por causa de uma recente cirurgia.
Candidato do governador Jaques Wagner, o secretário da Casa Civil, Rui Costa (PT), também deve se revelar um “festeiro”.
Mostrando aproximação com os blocos mais ligados a raízes afrodescendentes, o petista vai participar da saída do Olodum e do Ilê Aiyê, que este ano comemora 40 anos.
No domingo, ele estará no camarote do governador, no Campo Grande.
Tática de aparecer na festa divide postulantes
Já no clima da folia, o ex-governador Paulo Souto deu o
primeiro passo ao participar ontem da abertura na Barra, ao lado do
prefeito ACM Neto (DEM) e do tucano João Gualberto. “Vou participar de
maneira suave, como estou fazendo aqui agora, passeando pelo calçadão da Barra”, disse, demonstrando descontração.
O democrata elogiou a organização da folia. “Eu acho que o Carnaval está evoluindo positivamente com uma preocupação crescente com a maior participação do povo e um maior cuidado com a infraestrutura, que está mais moderna e adequada à festa”. Souto considerou a importância de aparecer, mas frisou: Ninguém pense que vai fazer candidatura aparecendo no Carnaval, mas evidente que uma certa presença ajuda”, pontuou.
Sinalizando que sempre foi um folião, Geddel disse que vai passar pelos “camarotes, ir à praia com a família e sair na pipoca”. “Sempre fiz parte e gostei”, disse. O líder peemedebista desconsiderou que a festividade seja uma oportunidade para aproximar-se do eleitorado. “O eleitor não está com nenhum tipo de afeição para a política agora”, afirmou.
Potencial candidato a vice na chapa da oposição, o
ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto, também acompanhou Neto e
Souto ontem à noite. O tucano confessou que sempre prestigiou a festa
não apenas como folião, mas como empresário que ajudava a construir
a estrutura da folia. “Sempre participei, independente de política. No
primeiro governo de Lídice ganhamos a licitação para construir
camarotes”, disse, discordando da negativa da senadora sobre a ampliação
das estruturas. “A cidade é dinâmica. Isso acontece em função do folião
que gosta dos camarotes. Essa é uma questão de mercado e a população
gosta”, acrescentou.
Gualberto aproveitou para mandar uma mensagem: “Que todos pulem e brinquem muito em paz. Esse será o melhor Carnaval dos últimos anos”, afirmou.
Candidato do governador Jaques Wagner, o secretário da Casa Civil, Rui Costa (PT), também deve se revelar um “festeiro”.
Mostrando aproximação com os blocos mais ligados a raízes afrodescendentes, o petista vai participar da saída do Olodum e do Ilê Aiyê, que este ano comemora 40 anos.
No domingo, ele estará no camarote do governador, no Campo Grande.
Tática de aparecer na festa divide postulantes
O democrata elogiou a organização da folia. “Eu acho que o Carnaval está evoluindo positivamente com uma preocupação crescente com a maior participação do povo e um maior cuidado com a infraestrutura, que está mais moderna e adequada à festa”. Souto considerou a importância de aparecer, mas frisou: Ninguém pense que vai fazer candidatura aparecendo no Carnaval, mas evidente que uma certa presença ajuda”, pontuou.
Sinalizando que sempre foi um folião, Geddel disse que vai passar pelos “camarotes, ir à praia com a família e sair na pipoca”. “Sempre fiz parte e gostei”, disse. O líder peemedebista desconsiderou que a festividade seja uma oportunidade para aproximar-se do eleitorado. “O eleitor não está com nenhum tipo de afeição para a política agora”, afirmou.
Gualberto aproveitou para mandar uma mensagem: “Que todos pulem e brinquem muito em paz. Esse será o melhor Carnaval dos últimos anos”, afirmou.
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