segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Líder do MST, João Pedro Stédile, diz que movimento ocupará cidades além de fazendas


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Além de fazendas, agora cidades...
Líder do movimento admite que a reforma agrária clássica, baseada em invasões, acampamentos e distribuição de terras, está ultrapassada e é preciso disputar as cidades.
Segundo Stédile, ancorada no projeto de uma “reforma agrária popular”, "a nova fase será de intensas mobilizações para derrubar o atual modelo político e forçar o governo a promover reformas na economia.
Precisamos mudar os parâmetros da agricultura brasileira. O objetivo principal deve ser produzir alimentos”, afirma.
O MST quer colocar na agenda oficial um projeto de agricultura familiar baseado na agroecologia e na agroindústria para produzir, em grande escala, alimentos saudáveis e sem os agrotóxicos que fizeram a pujança do agronegócio, mas deixaram pesado saldo de prejuízos à saúde pública.
Na entrevista ao iG, Stédile anuncia a concentração de esforços para o plebiscito pela convocação da Constituinte, critica os números “patéticos” do governo Dilma Rousseff na distribuição de terras e diz que, se não houver mudanças, o país entrará num período de crise prolongada. “As ruas vão gritar com mais força”, alerta.
Na semana passada, o movimento deu uma demonstração de força. Cerca de 20 mil sem-terra ocuparam as ruas de Brasília para reivindicar ações do governo a favor da reforma agrária e enfrentaram a polícia. E, no dia seguinte à manifestação, foram recebidos por Dilma no Palácio do Planalto.
FONTE: FOLHA CENTRO SUL

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