Segundo MP-ES, Luizinho Tereré, vereador de Cachoeiro, praticava rachid.
Mulher comparecia pouco ao trabalho e parte de salário era devolvido.
O esquema de rachid passou a ser investigado pelo Ministério Público a partir das frequências de uma das assessoras do vereador. De acordo com ex -servidores, a funcionária raramente comparecia ao local de trabalho, indo apenas para assinar a folha de ponto.
Além da ausência da servidora, o Ministério Público também constatou um aumento no salário da assessora. Contratada desde 2009, ela recebia um valor muito mais alto que os demais trabalhadores. Dos R$ 3 mil que recebia, R$ 2 mil, mais o vale alimentação eram devolvidos ao vereador.
Assim que a Câmara Municipal for notificada da decisão da Justiça, Luizinho e a assessora estarão proibidos de entrarem o prédio, mas ainda assim continuarão recebendo 70% do salário.A denúncia foi encaminhada para a Corregedoria da Câmara, que em 15 dias, deve entregar um relatório. Só depois que os vereadores decidirão se haverá ou não cassação de Luizinho.
O Presidente da Câmara, Julio Ferrari, alegou a possibilidade de cassação. “Se nesse relatório houver fatos contundentes, com certeza pode haver a cassação do vereador”, ressaltou. Luizinho e a assessora foram procurados, mas não foram localizados pela reportagem.
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