Paralisação atinge redes estadual e municipal de ensino há mais de um mês.
Sem aulas, estudantes tentam amenizar impacto estudando em casa.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) e a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) não souberam informar quantos estudantes estão sendo afetados pela greve. Com isso, jovens procuram uma alternativa para driblar o problema das paralisações para não comprometer os estudos.
Com mais de 40 dias sem aulas as escolas municipais da capital estão em situação mais crítica. Mateus Lopes estuda na Escola Municipal Flôr do Piquiá, localizada no Bairro Cuniã, e sente o reflexo das paralisações até mesmo ficando em casa. “Às vezes eu pego alguma coisa pra estudar, escrever”, conta o menino.
De acordo com a direção da Escola Estadual Flora Calheiros, em Porto Velho, as aulas estão acontecendo parcialmente, entretanto muitos alunos estão fora da sala de aula. Para a aluna do 8º ano, Mônica Helen, o semestre letivo já está comprometido. “Não estamos tendo todas as aulas. São somente dois tempos todos os dias e poucos professores e nós vamos ser muito prejudicados”, diz a adolescente. Segundo outra estudante, os professores estão incentivando os alunos a não ir para a escola.
Reivindicações da categoria
Segundo o Sintero, a última contra proposta apresentada pelo governo estadual à categoria foi 5,87% de reajuste com o pagamento dos servidores a ser realizado a partir de abril de 2014. A categoria solicita 7,97%, que seria somente para cobrir as perdas salariais, pagos a partir deste mês.
Cerca de 20 dias atrás, a Prefeitura de Porto Velho ofereceu aos servidores municipais 6% de reajuste, mas os trabalhadores pedem 7%, além do vale transporte gratuito. O poder público municipal informou que quer descontar 6% na folha de pagamento para quem recebe de R$ 800 a R$ 1,3 mil.
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