Foram detidas 22 pessoas após saque e depredação a loja na Barra.
Batalhão de Choque cercou rua onde governador mora, no Leblon.
Na Barra da Tijuca, área nobre da cidade, uma concessionária de automóveis foi alvo de um grupo, que destruiu e roubou aparelhos eletrônicos do estabelecimento. À noite, um grupo de manifestantes fez plantão na esquina da casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon. Rodovias de grande fluxo de veículos, como a Via Dutra, Rio-Santos e RJ-116 chegaram a ser interditadas durante os protestos.
Por volta das 15h, manifestantes começaram a chegar ao Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca. Os shoppings e as lojas do bairro fecharam as portas e liberaram os funcionários com medo de quebra-quebra. O ato, marcado pelas redes sociais, foi pacífico. Com faixas e cartazes, o público, formado por pessoas das mais diferentes faixas etárias, seguiu da Avenida Ayrton Senna até a Avenida Ministro Ivan Lins.
Foram registrados confrontos entre PMs e o grupo. Os 22 detidos foram encaminhados à 32ª DP (Taquara) — 12 deles eram menores.
Zona Sul
Protesto chega à casa do governador do Rio
Sérgio Cabral (Foto: Priscilla Souza/G1)
Em Ipanema, na Zona Sul, alguns comerciantes fecharam as lojas com
receio de prejuízos. No fim da tarde, um grupo entre 200 e 500
manifestantes seguiu da Praça General Osório, pela Praia de Ipanema, em
direção à casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon.Sérgio Cabral (Foto: Priscilla Souza/G1)
O Batalhão de Choque fez cordões de isolamentos com agentes e grades nas duas entradas da rua. A manifestação transcorreu em clima de tranqüilidade, apenas ocorrem alguns princípios de tumulto, que foram contidos sem a necessidade de uso de armas não-letais. A assessoria de comunicação do Governo do estado informou que Cabral não estava em casa durante o protesto.
Baixada Fluminense
Autoridades
No dia seguinte ao ato histórico ocorrido na quinta-feira (21), o governador Sérgio Cabral, o secretário de Segurança José Mariano Beltrame e o prefeito Eduardo Paes falaram sobre as manifestações em série.
Em coletiva a imprensa, Paes disse que ue não tem dúvidas de que a maior parte das pessoas que participou dos protestos tinha boas intenções e que os atos de depredação foram feitos por um pequeno grupo. “Uma minoria acabou marcando de maneira negativa o movimento democrático”, afirmou o prefeito.
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