Frutos garantem o perfume nos pomares de Tocantins, em Minas Gerais.
Colheita começou em abril e segue até julho.
O padrão que o mercado quer é de tangerina com 350 gramas, nem tão grande, nem tão pequena e com gosto de mel. De acordo com o técnico em agropecuária da Emater, José Domingos Telles, um dos motivos para o sucesso da atividade está nas condições climáticas. “O choque térmico, quente de dia e frio à noite, favorece a transformação dos açúcares no fruto”, explica.
A caixa de 20 quilos começou cotada em R$ 24 e agora está na casa dos R$ 12.
O agricultor Abel Abrantes entrou com a fruta mais cedo no mercado para ter um preço melhor e chegou a receber mais de R$ 20 pela caixa de 20 quilos. Hoje, mesmo com o valor entre R$ 12 e R$ 13 ele diz estar bem satisfeito.
O município de Tocantins produz, por ano, cerca de oito mil toneladas de tangerina ponkan. Cerca de 120 agricultores familiares estão envolvidos com a fruta no município, mas agora na safra existe a necessidade de contratar diaristas. A renda é de R$ 50 por dia no trabalho que requer habilidade.
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