Parentes e vítimas de várias partes do estado, de SC e SP participaram.
'Foi um encontro com o coração, com a alma', diz presidente da AVTSM.
Cerca de 100 pessoas participaram da vigília em homenagem às vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria,
na Região Central do Rio Grande do Sul, entre a noite desta sexta-feira
(26) e a manhã deste sábado (27), segundo estimativa da Brigada
Militar. Familiares e amigos de jovens que morreram na tragédia, de
várias partes do estado, de Santa Catarina e São Paulo, se concentraram
ao longo da madrugada e fizeram orações. Por volta das 8h, relembraram
as 241 pessoas que perderam a vida com o “barulhaço”, com palmas e
buzinas que duraram cerca de seis minutos.
"É uma das datas mais importantes e emocionantes, porque conseguimos
reunir os pais mais no coração mais profundamente coma alma", disse o
presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da
Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Adherbal Ferreira, que perdeu a filha
Jennefer na tragédia.
Um dos pontos altos do encontro ocorreu às 3h20, horário em que, há três meses, a casa noturna foi atingida pelo incêndio. Na Praça Saldanha Marinho, localizada a poucas quadras do prédio onde funcionava o estabelecimento no Centro de Santa Maria, orações e aplausos romperam o silêncio da madrugada.
Os familiares e amigos de vítimas da tragédia permanecem unidos até o final do dia, quando está prevista uma caminhada de aproximadamente três quilômetros. Eles sairão da praça e caminharão até a Basílica da Medianeira, onde será rezada uma missa em memória às pessoas que perderam a vida no incêndio.
"Esta reunião é mioto importante, porque trocamos energias, assuntos em comum dos filhos. É uma força que vem a se somar", diz Marise Dias de Oliveira, mãe de uma das vítimas.
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 241 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.
O inquérito policial indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas, sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram réus e serão julgados
Veja as conclusões da investigação
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
- As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
- O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
- A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
- Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
- A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
- As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
- A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
- Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
- As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
- Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas
Um dos pontos altos do encontro ocorreu às 3h20, horário em que, há três meses, a casa noturna foi atingida pelo incêndio. Na Praça Saldanha Marinho, localizada a poucas quadras do prédio onde funcionava o estabelecimento no Centro de Santa Maria, orações e aplausos romperam o silêncio da madrugada.
Os familiares e amigos de vítimas da tragédia permanecem unidos até o final do dia, quando está prevista uma caminhada de aproximadamente três quilômetros. Eles sairão da praça e caminharão até a Basílica da Medianeira, onde será rezada uma missa em memória às pessoas que perderam a vida no incêndio.
"Esta reunião é mioto importante, porque trocamos energias, assuntos em comum dos filhos. É uma força que vem a se somar", diz Marise Dias de Oliveira, mãe de uma das vítimas.
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 241 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.
O inquérito policial indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas, sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram réus e serão julgados
Veja as conclusões da investigação
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
- As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
- O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
- A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
- Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
- A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
- As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
- A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
- Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
- As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
- Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas
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