Unidade informou que paciente desapareceu há 11 dias.
Ele fazia caminhada com monitores quando teria fugido.
A direção do hospital informou que durante o passeio saem cerca de 10 pacientes com dois monitores e que, por enquanto, nada mudou porque o que aconteceu não significa que houve negligência. Ele disse também que só os pacientes em pré alta fazem estes passeios. A Secretaria de Saúde disse que todas as medidas legais cabíveis foram tomadas e que o paciente estava medicado quando fugiu.
O boletim de ocorrência só foi registrado pelo hospital quatro dias depois do desaparecimento. Segundo Geralda, houve descaso por parte da unidade e isso pode ter prejudicado. A avaliação é a mesma do advogado André Carvalho Badini dos Santos, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB-MT). "Quanto mais tempo levar mais difícil fica para encontrar", disse.
O diretor do hospital, Élder Barbosa, disse que o boletim de ocorrência só foi feito quatro dias depois porque existe apenas um veículo para atender o hospital e todos os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). De acordo com a legislação, o Adauto Botelho pode ser responsabilizado pelo desaparecimento do paciente que é considerado incapaz e estava internado no local.
O delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Silas Caldeira, informou que só tomou conhecimento do caso quando foi procurado pela reportagem. As investigações do caso começaram nesta sexta-feira (26). O hospital atende entre 80 e 90 pacientes.
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