Lúcia Helena descobriu a doença durante a gravidez.
Amigos querem conscientizar a população e aumentar cadastros.
Lúcia estava grávida do seu segundo filho, que agora tem cinco meses, quando os médicos perceberam uma alteração nos exames. “Comecei fazendo o primeiro pré-natal e deu uma pequena diferença nos resultados, mas passou despercebido. No segundo, já deu uma alteração maior e a médica pediu para que eu procurasse um especialista, um hematologista”, relatou.
Ela contou ainda que o parto precisou ser adiantado, mas o bebê nasceu saudável. Vinte dias depois, Lúcia começou o tratamento. Para a mulher, deixar o filho recém-nascido em casa foi a parte mais difícil. “Eu consegui administrar melhor a possibilidade da cura e da esperança na cura, mas a separação do filho que era muito bebezinho foi o que mais mexeu comigo. Fiquei 29 dias direto internada vendo ele uma vez na semana no hospital e ele ficava em casa só no leite, cuidado pela minha irmã”, disse.
Os parentes de Lúcia fizeram os testes, mas nenhum foi compatível como doador. Por isso, os amigos resolveram fazer uma campanha de doação de medula óssea. A campanha começou na Igreja Presbiteriana de Cariacica, onde Lúcia frequenta. “A ideia surgiu em primeiro lugar da necessidade dela, que é uma irmã da igreja e tem duas crianças. Quando ela descobriu a leucemia, mobilizou a comunidade”, contou o pastor Rômulo Barcelos.
A coordenadora na campanha, a farmacêutica Karine Freitas, disse que a campanha pode ser feita em outras comunidades. “Qualquer igreja que quiser entrar em contato com a gente, nós vamos e começamos a campanha e eles dão continuidade. O objetivo é conscientizar a população, aumentar o número de cadastros e levar ao povo de Deus o que é o amor ao próximo”, afirmou.
Lucia Helena descobriu que estava com leucemia durante a gravidez (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
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