Médicos são suspeitos de não cumprirem jornada, recebendo até R$ 23 mil.
Intervenção foi decretada no Diário Oficial e diretor foi afastado.
A decisão veio após denúncias de que médicos da unidade não estão cumprido a carga horária estipulada por lei e ainda se beneficiam da escala extra, que aumenta em 25% os vencimentos desses profissionais, recebendo salários de até R$ 23 mil. A existência de funcionários fantasmas também vai ser investigada.
O comandante geral da PM, coronel Ronalt Willian, explicou que todos os 107 funcionários da unidade, entre médicos, dentistas, enfermeiros e veterinários, deverão cumprir a carga horária obrigatória de 40 horas semanais. "O militar estadual deve cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Essa intervenção está acontecendo justamente porque existe a suspeita de que essa jornada não está sendo cumprida, e de que tem gente ganhando sem trabalhar", alegou.
Willian garante que o atendimento à população não será prejudicado com essa intervenção. "O HPM vai continuar funcionando normalmente. A maior reclamação que existe hoje dentro da unidade é a falta de efetivo e isso pode estar acontecendo porque os funcionários não estão cumprido suas escalas de trabalho", disse.
Se forem comprovadas as irregularidades, todos os envolvidos irão responder criminalmente pelas fraudes, é o que afirma o comandante da PM. "Esse relatório será encaminhado para o Ministério Público para que as providências sejam tomadas. Cada um deverá ser responsabilizado pelo crime que cometeu", ressaltou.
Governo do estado determinou intervenção no Hospital da Polícia Militar (HPM) (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
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