Fruta também é chamada de ameixa em algumas regiões do país.
Colheita da vai até meados de outubro na região.
No sítio de três hectares, em Mogi das Cruzes, o agricultor Ernesto Nakahara cultiva a variedade fukuhara, que tem a característica de ser bem doce. Nesse ano, os 370 pés devem render sete mil caixas com dois quilos da fruta. Houve um aumento de 25% em relação ao ano passado. “No ano passado, a gente vendia uma caixa de nêspera de dois quilos a R$ 20. Esse ano, teve aumento de R$ 5”, compara Nakahara.
Muitos pés da propriedade têm quase 40 anos. Depois dessa idade, a produtividade e a qualidade da nêspera começam a cair. Por isso, o agricultor procura sempre renovar o pomar. Os pés de nêspera com dez anos entram na melhor fase porque produzem mais frutos e de melhor qualidade. Mas os frutos do sítio poderiam ter ficado melhores. Este ano, a estiagem atrapalhou a produção.
No sítio do agricultor Américo Kudamatsu, também em Mogi das Cruzes, os 700 pés de nêspera ocupam uma área de quatro hectares. Apesar da seca na região, a qualidade do fruto não mudou em relação ao ano passado. A explicação está no investimento feito em sistemas de irrigação. “Já na florada começa fazendo a irrigação. A gente tenta colher o fruto bom, mas o custo aumenta”, diz.
A colheita da nêspera da região de Mogi das Cruzes vai até meados de outubro.
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