Após análise da fórmula, foram descobertas duas substâncias nocivas.
Procon vai notificar empresa, revendedores, Anvisa e Ministério Público.
Estudantes do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) analisaram a fórmula do produto e descobriram as substâncias glyoxyloyl cysteine e glyoxyloyl keratin amino acids. "São tão perigosos quanto formol, causam os mesmos danos e ambos não são reconhecidos pela Anvisa no uso de alisamento", afirmou a coordenadora do curso, Juliana Galas.
A consumidora que sofreu os danos procurou a empresa que fez o produto, o Procon de São José e o juizado de pequenas causas. A empresa respondeu em nota que "irá oferecer toda a assistência necessária à consumidora após averiguar o procedimento e uso do produto". A consumidora deve ir ao Procon na tarde desta segunda-feira (29).
De acordo com a diretora do Procon de Santa Catarina, Elisabete Fernandes, a entidade deve ainda nesta segunda (29) "notificar a empresa para que compareça a Santa Catarina para resolver primeiro a questão dessa consumidora". "Vamos notificar os revendedores de produtos de salão, as empresas e os próprios salões de beleza que não utilizem esse produto até nós termos uma atuação efetiva junto a essa empresa", completou.
A diretora também afirmou que o processo será encaminhado à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, ao Ministério Público e à própria Anvisa, "para verificar porque isso não tem que ter uma autorização da Anvisa, se precisa, se esse produto está clandestino no mercado".
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