Em setembro, popularidade chegou aos 24,3%, ante 30% em agosto.
Pesquisa diz que 60,6% desaprovaram gestão da presidente da Argentina.
Presidente da Argentina, Cristina Kirchner, discursa
na Assembleia Geral da ONU (Foto: AFP)
A popularidade da presidente da Argentina, Cristina Kirchner,
continuou decrescendo em setembro, despencando para 24,3%, ante 30% em
agosto, de acordo com uma pesquisa publicada neste domingo (30),
pressionada pela alta inflação e temores sobre a criminalidade no país.na Assembleia Geral da ONU (Foto: AFP)
Em setembro de 2011, um mês antes de vencer as eleições para seu segundo mandato, a popularidade de Kirchner estava em 64,1% com sua campanha prometendo uma política ainda mais profundamente intervencionista que seu falecido marido e predecessor como presidente, Nestor Kirchner.
A porcentagem de 24,3% de popularidade em setembro é o número mais baixo para o segundo mandato de Kirchner. Em julho, ela estava com 38,1%. Mas a economia tem desacelerado bastante devido à alta inflação, à desaceleração econômica mundial, uma fraca demanda do Brasil, importante parceiro comercial, a seca que atingiu as safras 2011/12 dos grãos do país, e novos comércio e controles cambiais que abalaram a confiança.
A Argentina registrou crescimento zero no segundo trimestre de 2012, sua pior performance ano a ano desde o terceiro trimestre de 2009, quando o mundo foi atingido por uma crise financeira. O levantamento da Management & Fit, que ouviu 2.259 argentinos, constatou que 60,6% dos entrevistados desaprovaram a gestão da líder peronista.
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