Bogotá - A primeira pesquisa de opinião feita da Colômbia após o anúncio do presidente do país, Juan Manuel Santos, do novo processo de paz entre as autoridades de Bogotá e as Farc mostrou que a aprovação do líder colombiano subiu 3 pontos porcentuais - elevando-se a 51% - depois de uma brusca queda ter levado sua popularidade ao nível mais baixo nos dois anos de seu governo. A recuperação é atribuída ao recente anúncio de conversações com a guerrilha.
Para Jorge Lodoño, gerente-geral do instituto Invamer Gallup, que fez a sondagem entre o sábado e a quarta-feira - dois dias depois da divulgação das negociações previstas para outubro -, "o anúncio dos diálogos com a guerrilha tem um bom efeito sobre a maioria dos colombianos, que veem as negociações positivamente".
O especialista afirmou que o aumento na popularidade do presidente - cuja aprovação ao governo também se elevou, de 52% a 54%, em relação ao último bimestre - deve-se ainda a viagens que o líder tem feito pelo país e sua aproximação a políticas que promovem a cidadania.
De acordo com Medina, Santos buscou afastar personalidades ligadas ao ex-presidente Álvaro Uribe e "associadas ao narcotráfico e ao paramilitarismo", o que a população colombiana viu com bons olhos. "Santos quer distância disso. Os novos ministros correspondem às elites políticas tradicionais."
Medina afirmou que o presidente também tenta "ajustar suas políticas sociais e econômicas" com o novo gabinete. O ex-sindicalista Luis Eduardo Garzón, por exemplo, cujo cargo exato não foi definido ainda, foi chamado ao Executivo para colaborar com o "diálogo social" e a "pedagogia para a paz", segundo definiu o presidente.
Assim como Medina e Lodoño, o analista colombiano Andres Molano Rojas, diretor do Observatório de Política e Estratégia da América Latina, afirma que o anúncio das negociações de paz com as Farc é o principal fator de aumento na popularidade do presidente colombiano.
Negociações
A sondagem do instituto Invamer Gallup constatou ainda que a aprovação dos colombianos às conversas de paz com as Farc aumentou de 52%, em junho, para 60%. De acordo com a pesquisa, a porcentagem da população que se opõe o diálogo e aposta em uma derrota militar caiu nos últimos dois meses, de 44% para 37%.
O levantamento - que entrevistou 1,2 mil pessoas - indica que o apoio às negociações de paz não era tão sólido desde julho de 2009. Sobre as consequências de um eventual processo de paz, porém, as opiniões estão divididas. Segundo a sondagem, 48% dos colombianos apoiam a aproximação com as Farc e 49% rechaçam as conversas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Para Jorge Lodoño, gerente-geral do instituto Invamer Gallup, que fez a sondagem entre o sábado e a quarta-feira - dois dias depois da divulgação das negociações previstas para outubro -, "o anúncio dos diálogos com a guerrilha tem um bom efeito sobre a maioria dos colombianos, que veem as negociações positivamente".
O especialista afirmou que o aumento na popularidade do presidente - cuja aprovação ao governo também se elevou, de 52% a 54%, em relação ao último bimestre - deve-se ainda a viagens que o líder tem feito pelo país e sua aproximação a políticas que promovem a cidadania.
De acordo com Medina, Santos buscou afastar personalidades ligadas ao ex-presidente Álvaro Uribe e "associadas ao narcotráfico e ao paramilitarismo", o que a população colombiana viu com bons olhos. "Santos quer distância disso. Os novos ministros correspondem às elites políticas tradicionais."
Medina afirmou que o presidente também tenta "ajustar suas políticas sociais e econômicas" com o novo gabinete. O ex-sindicalista Luis Eduardo Garzón, por exemplo, cujo cargo exato não foi definido ainda, foi chamado ao Executivo para colaborar com o "diálogo social" e a "pedagogia para a paz", segundo definiu o presidente.
Assim como Medina e Lodoño, o analista colombiano Andres Molano Rojas, diretor do Observatório de Política e Estratégia da América Latina, afirma que o anúncio das negociações de paz com as Farc é o principal fator de aumento na popularidade do presidente colombiano.
Negociações
A sondagem do instituto Invamer Gallup constatou ainda que a aprovação dos colombianos às conversas de paz com as Farc aumentou de 52%, em junho, para 60%. De acordo com a pesquisa, a porcentagem da população que se opõe o diálogo e aposta em uma derrota militar caiu nos últimos dois meses, de 44% para 37%.
O levantamento - que entrevistou 1,2 mil pessoas - indica que o apoio às negociações de paz não era tão sólido desde julho de 2009. Sobre as consequências de um eventual processo de paz, porém, as opiniões estão divididas. Segundo a sondagem, 48% dos colombianos apoiam a aproximação com as Farc e 49% rechaçam as conversas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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