Salvador - A Justiça Eleitoral da Bahia acolheu pedido
da coordenação de campanha do candidato petista à Prefeitura de
Salvador, Nelson Pelegrino, e concedeu ao candidato um espaço na coluna
Holofote, da revista Veja, da Editora Abril, como "direito de resposta" a
uma nota publicada no espaço, na semana passada. De acordo com a
decisão, a resposta deve ser publicada na próxima edição da publicação.
O texto da revista informava que o dono da construtora OAS, César Mata Pires, havia aceitado fazer doação para a campanha do petista em troca da liberação da documentação para a construção de um condomínio com 6 mil unidades na cidade. Ainda segundo a nota, Pires teria procurado antes o candidato do DEM, ACM Neto, para o acordo, mas não teria obtido sucesso. Pires é casado com Tereza Mata Pires, filha do senador Antônio Carlos Magalhães (morto em 2007) e tia de ACM Neto.
Pelegrino nega que o acordo tenha sido feito e a juíza Maria de Lourdes Oliveira Araújo, da 5ª Zona Eleitoral de Salvador, entendeu que a nota beneficiava Neto, "na medida em que ultrapassa os limites de informação imparcial ou de mera crítica, tanto por afirmar o que não prova, como por passar um recado subliminar sobre qual candidato reputa melhor", como escreveu na sentença. "A leitura aproxima a nota de uma disfarçada propaganda".
O texto da revista informava que o dono da construtora OAS, César Mata Pires, havia aceitado fazer doação para a campanha do petista em troca da liberação da documentação para a construção de um condomínio com 6 mil unidades na cidade. Ainda segundo a nota, Pires teria procurado antes o candidato do DEM, ACM Neto, para o acordo, mas não teria obtido sucesso. Pires é casado com Tereza Mata Pires, filha do senador Antônio Carlos Magalhães (morto em 2007) e tia de ACM Neto.
Pelegrino nega que o acordo tenha sido feito e a juíza Maria de Lourdes Oliveira Araújo, da 5ª Zona Eleitoral de Salvador, entendeu que a nota beneficiava Neto, "na medida em que ultrapassa os limites de informação imparcial ou de mera crítica, tanto por afirmar o que não prova, como por passar um recado subliminar sobre qual candidato reputa melhor", como escreveu na sentença. "A leitura aproxima a nota de uma disfarçada propaganda".
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