Média histórica é de 600 milímetros; esse ano, choveu apenas 257.
Situação faz com que a venda do gado seja em preço abaixo do mercado.
Na fazenda Várzea de Queimadas, Luciano José Leite criava 120 vacas leiteiras: 25 morreram. A situação fez com que ele vendesse parte do gado bem abaixo do preço de mercado e com prazo de pagamento previsto apenas para o ano que vem. “Vinte a quinhentos reais, pra receber em 2013, no dia 20 de janeiro. Ano passado, quando estava chovendo era a 2 mil reais", contou o pecuarista.
De acordo com o agricultor, a área de 5 hectares de suas terras abrigava pasto suficiente para alimentar o rebanho. Numa tentiva de amenizar os transtornos da seca, Luciano começou a cavar um poço artesiano, mas, por falta de dinheiro, teve que interromper.
Para quem planta, a situação também não é fácil. O solo, antes fértil, está seco. Nem mesmo o mato está crescendo. “Não está dando para plantar, a gente fica esperando que caia a chuva, e nada”, lamentou o agricultor Severino Laurentino de Oliveira. O local onde passa o Rio Pajeú está quase seco. “Aqui a média histórica dessa região é de 600 milímetros. E, esse ano, choveu apenas 257, o que está ocasionando grande prejuízo aos agricultores do município”, contou Robério Nunes, extensionista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário